Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/10098
Tipo: masterThesis
Título: Álcool e violências: as experiências dos adolescentes ligados aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos nos CRAS de São Borja-RS
Autor(es): Ouriques, Edison Ademir Padilha
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Data de Publicação: 2017
Palavras-chave: ADOLESCENTES - ASSISTÊNCIA SOCIAL
ÁLCOOL
VIOLÊNCIA
SERVIÇO SOCIAL
Resumo: A presente dissertação versa sobre as experiências dos adolescentes do município de São Borja (RS) que frequentam os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) ofertados nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) no que refere ao uso de Álcool e as Violências. De fato, o uso de Álcool pelas pessoas pode provocar algum tipo de Violência, porém nem todos que bebem são ou se tornam violentos. Isso porque esta relação depende de inúmeros fatores, tais como a quantia de Álcool ingerido, expectativas ao beber, estado de espirito e situações sociais vivenciadas pelos sujeitos. Ainda referente ao costume de beber, deve-se destacar que o abuso de Álcool acarreta inúmeros agravos tanto à saúde quanto ao que se refere ao aumento das possibilidades de ocorrência de acidentes de trânsito e de violências das mais diversas formas. Dentre as ações interventivas, destaca-se a prevenção como uma das melhores formas de tratamento, uma vez que busca nas informações e na formação das pessoas evitar que os fatores agravantes venham a ocorrer. Considerando a existência de uma tenência mundial de início do consumo de bebidas alcoólicas cada vez mais cedo, as abordagens deste tipo com adolescentes devem ser incentivadas. Nesta perspectiva, ao fazer o estudo sobre as percepções e vivências dos adolescentes, buscou-se analisar os significados atribuídos, referente aos usos de Álcool e o envolvimento com a Violência entre eles próprios, seus amigos, colegas, conhecidos e familiares, a fim de contribuir nas abordagens preventivas. Procurou-se, ainda, identificar os tipos de Violência manifestados quando os adolescentes estão fazendo uso de bebidas alcoólicas.Este trabalho buscou estudar os adolescentes e profissionais dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) por serem estes espaços locais privilegiados para a realização de atividades que sejam capazes de prevenir as ocorrências de vulnerabilidade e riscos sociais. Assim, também, despendeu esforços em identificar as atividades de prevenção ao uso de Álcool e à Violência na adolescência realizadas nos CRAS. O que se verificou foi uma carência nesses tipos de ação. Alguns desses fatores, relatados pelos (as) profissionais, vão ao encontro da precarização do trabalho e a rotatividade dos profissionais que não permitem maiores cuidados na elaboração e acompanhamento das práticas junto aos adolescentes. A observação feita por meio dos dados qualitativos, dentre outras coisas, demonstrou que o grupo de amigos é determinante no início precoce do uso de Álcool pelos adolescentes, mas também a conivência e o uso de Álcool entre familiares são situações que necessitam maiores cuidados por parte das políticas públicas. Também pôde ser constatado que, mesmo não sendo unanime o uso de Álcool entre os (as) adolescentes, a grande maioria tem conhecimento de algum caso de Violência envolvendo pessoas embriagadas. Dentre alguns adolescentes que afirmaram não fazer o uso de bebida alcoólica, as experiências de Violência na família envolvendo o Álcool se mostraram como um fator que gera repulsa e aversão ao costume de beber.
Esta disertación se ocupa de las experiencias de los adolescentes de la ciudad de São Borja (RS) que frecuentan los Servicios de Convivencia y Fortalecimiento de Vínculos (SCFV) que son ofrecidos en los Centros de Referencia de Asistencia Social (CRAS) a lo que se refiere al uso del Alcohol y la Violencia. En efecto, el uso de alcohol por parte de las personas puede causar algún tipo de violencia, pero no todos los que beben son o se vuelven violentos. Esto porque esta relación depende de numerosos factores, tales como la cantidad de alcohol consumido, las expectativas que uno tiene cuando bebe, el estado de ánimo y situaciones sociales experimentadas por los sujetos. Aún en referencia a la costumbre de beber, hay que señalar que la ingestión abusiva de alcohol ocasiona numerosos problemas de salud, además de contribuir para el aumento de las probabilidades de ocurrencia de accidentes de tránsito y de diversas otras formas de violencia. Con relación a las acciones de intervención, se subraya la prevención como una de las mejores formas de tratamiento, ya que busca a través de la información y la formación de las personas, prevenir factores agravantes. Considerando la existencia de una tendencia mundial de inicio de consumo de bebidas alcohólicas cada vez más pronto, se debe fomentar los enfoques de este tipo con los adolescentes. En esta perspectiva, haciendo el estudio sobre las percepciones y experiencias de los adolescentes, se intentó analizar los significados relacionados al consumo de alcohol y la participación en la violencia entre ellos mismos, sus amigos, colegas, conocidos y familiares con la finalidad de contribuir en los enfoques preventivos. También se trató de identificar los tipos de violencia que se manifiestan cuando los adolescentes están haciendo uso de bebidas alcohólicas. Este trabajo tuvo como objetivo el estudio de los adolescentes y los profesionales de los Centros de Referencia de Asistencia Social (CRAS), ya que estos espacios son lugares privilegiados para llevar a cabo actividades capaces de evitar la vulnerabilidad y los riesgos sociales de ocurrencias. Así, también, dedicó esfuerzos para identificar las actividades desarrolladas en la prevención del uso de alcohol y la violencia en la adolescencia realizado en CRAS. Lo que se observó fue la falta de este tipo de acción. Algunos de estos factores, reportados por los profesionales, señalan la precarización del trabajo y el volumen de negocios que no permiten más cuidado en la preparación y acompañamiento de las prácticas entre los adolescentes. La observación hecha por medio de los datos cualitativos, entre otras cosas, mostró que el grupo de amigos es crucial en el inicio precoz del consumo de alcohol por los adolescentes, pero también la connivencia y el uso de alcohol entre los miembros de la familia son situaciones que requieren mayor atención por política pública. También se puede señalar que, aunque no sea unánime el consumo de alcohol entre los adolescentes, la gran mayoría conoce la existencia de casos de violencia que involucra a personas adictas. Entre algunos adolescentes que dijeron que no hacen uso de alcohol, las experiencias de violencia familiar que implican el alcohol se muestran como un factor que genera disgusto y aversión costumbre de beber.
URI: http://hdl.handle.net/10923/10098
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000483388-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo1,26 MBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.