Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/11741
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dc.contributor.advisorBarbisan, Leci Borges
dc.contributor.authorBatista, Leonardo Machado
dc.date.accessioned2018-06-18T12:03:50Z-
dc.date.available2018-06-18T12:03:50Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/11741-
dc.description.abstractA presente dissertação debruça-se sobre a problemática do ensino de língua materna, mais especificamente sobre o tratamento dado às práticas pedagógicas que tomam como objeto de estudo os articuladores discursivos, habitualmente classificados como conjunções. Partindo-se da suposição de que há um predomínio da Gramática Tradicional nas aulas de Língua Portuguesa, faz-se uma revisão bibliográfica sobre o tema em questão, na qual são repercutidas algumas investigações levadas a cabo por linguistas especialistas em Ensino de língua materna e Gramática Tradicional. À proporção que se torna evidente uma hegemonia da tradição gramatical nas aulas de língua materna, são tecidas algumas considerações sobre o lugar periférico da Semântica dentro daquela proposta teórica. Além disso, são construídas reflexões sobre a importância dos sentidos na constituição de um enunciado, o que leva à sugestão de uma transformação das práticas de ensino atuais: de aulas que tomam a forma linguística como objeto exclusivo de análise em aulas que tomem o sentido como principal alvo das lições. Propõe-se, em virtude disso, para a causa do ensino dos articuladores discursivos, uma transposição didática da Teoria da Argumentação na Língua, de Oswald Ducrot e colaboradores. Objetivamente, essa proposição pretende preencher alguns déficits presentes no contexto de ensino brasileiro, manifestados sobretudo nos baixos níveis de proficiência de leitura e de escrita constatados em avaliações nacionais e internacionais.Isso porque, para um semanticista filiado a Ducrot, a leitura pode ser entendida como a busca por sentidos em um enunciado, enquanto a escrita seria a construção desses sentidos, de modo que a familiaridade com articuladores discursivos e com os tipos de jogos argumentativos potencializa habilidades discursivas nos alunos. Assim sendo, recorre-se à Teoria das Transposições Didáticas desenvolvida por Yves Chevallard para que se possa transformar, em conhecimentos a serem ensinados, conhecimentos tidos como eruditos, por exemplo, os mecanismos semântico-linguísticos envolvidos na construção dos sentidos. À vista disso, são apresentados alguns exercícios didáticos inspirados em diferentes conceitos ducrotianos, todos preocupados com o desenvolvimento de habilidades discursivas recorrendo à compreensão dos processos semânticos incutidos na formação de um enunciado. Em forma de considerações finais, fundamentando-se nos exercícios expostos, fica esclarecido que a Teoria da Argumentação na Língua dispõe de um considerável potencial para que seja transposta ao ensino de Língua Materna.pt_BR
dc.description.abstracten_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectPORTUGUÊS - GRAMÁTICA - ENSINOpt_BR
dc.subjectPORTUGUÊS - ENSINOpt_BR
dc.subjectSEMÂNTICApt_BR
dc.subjectLINGUÍSTICApt_BR
dc.titleSemântica linguística e conhecimento explícito da língua: contribuições para um novo trabalho com a gramática em sala de aulapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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