Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/12010
Type: masterThesis
Title: Avaliação de preditores de crescimento pós-traumático em uma população de mulheres com câncer de mama
Author(s): Quiroga, Carolina Villanova
Advisor: Argimon, Irani Iracema de Lima
Rudnicki, Tânia
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Issue Date: 2018
Keywords: ESTRESSE (PSICOLOGIA)
TESTES PSICOLÓGICOS
NEOPLASIAS DA MAMA
TRAUMAS PSICOLÓGICOS
PSICOLOGIA
Abstract: O crescimento pós-traumático (CPT) trata de uma mudança psicológica positiva resultante de situações vividas em circunstâncias desafiadoras e difíceis. Estudos apontam que o desenvolvimento de altos índices de CPT após uma situação específica está positivamente relacionado ao uso de estratégias de coping adaptativas, ruminação, percepção de suporte social e da situação vivida como traumática, como é o caso do câncer de mama. Nesta perspectiva, uma medida que avalie diferentes aspectos emocionais e interpessoais do indivíduo com câncer se mostra útil no trabalho da prevenção e promoção de saúde mental e qualidade de vida. O conhecimento acerca dos preditores de CPT, já descritos na literatura, pode ser usado como recurso para auxiliar no processo de elaboração. Pode-se assim pensar em tratamentos que priorizem possíveis aspectos positivos, trabalhando estratégias de enfrentamento adaptativas no que diz respeito ao auxílio na elaboração da situação. Esta dissertação teve como objetivo geral verificar se percepção de suporte social, ruminação e uso de estratégias de coping adaptativas apresentam correlação com os escores de CPT de mulheres com diagnóstico confirmado de câncer de mama. Trata-se de uma pesquisa transversal e exploratória, dividida em dois estudos. O primeiro uma revisão sistemática que buscou copilar e discutir resultados de estudos que objetivaram estudar a ruminação e/ou suporte social como preditores de CPT. O segundo um estudo empírico, transversal e exploratório, com objetivo de verificar se o CPT é uma variável presente em mulheres com câncer de mama no Brasil (n=84) e se ruminação, suporte social e estratégias de coping adaptativas se mostram preditores do mesmo nesta população. Utilizou-se o Inventário de Crescimento Pós-Traumático, Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus, Escala de Percepção de Suporte Social, Questionário de Ruminação e Reflexão, Escala Baptista de Depressão – versão adultos, e aplicada ficha de dados 10 sociodemográficos e de saúde. No estudo 1, encontrou-se 12 artigos que corresponderam aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Através de análise quantitativa da qualidade metodológica e qualitativa dos resultados, observou-se que há quase consenso de que ruminação e suporte social são variáveis preditoras de CPT em diferentes populações. Já no estudo 2, o suporte social marital e estratégias de coping adaptativas foram preditoras de CPT na amostra estudada. O escore total de suporte social não se mostrou preditor, mas apresentou correlação positiva significativa. Ademais, possuir religião de identificação contribuiu em modelos regressivos para dois diferentes fatores que compõe o instrumento para avaliação de CPT. A partir dos estudos, concluiu-se que as variáveis suporte social, ruminação e estratégias de coping adaptativas se mostram preditoras de maiores escores de CPT. Porém, acredita-se que as mesmas apresentem diferentes contribuições de acordo com as populações estudadas. O estudo de preditores ainda é recente no Brasil no que diz respeito ao CPT. A partir desta pesquisa, abre-se espaço para outros estudos, com diferentes populações e metodologias, a fim de melhor compreender as especificidades do modelo e das variáveis avaliadas no contexto brasileiro. Entretanto, esta dissertação contribui para o embasamento de estratégias de intervenção pautadas nestes preditores para esta população específica.
Posttraumatic growth (PTG) refers to a positive psychological change which results from challenging and tough situations. Studies show that the development of high levels of PTG after a specific situation is positively related to the use of adaptive coping strategies, rumination, perception of social support and the actual situation being experienced as traumatic, such as breast cancer. From this perspective, a tool that evaluates different emotional and interpersonal aspects of an individual with cancer can be useful when working with prevention and promotion of mental health and quality of life. Knowing predictors of PTG, already described in literature, can be used as a resource to aid the process of elaboration. That would enable thinking about treatments that prioritize possible positive aspects, working in adaptive coping strategies to assist in the situation elaboration. This dissertation had as an initial objective to verify if social support perception, rumination, and use of adaptive coping strategies show a significant correlation with levels of PTG in women with confirmed breast cancer diagnosis. In order to do that, a transversal and exploratory research with two studies was conducted. The first a systematic review that focused on compiling and discussing the results of studies that studied rumination and/or social support as predictors of PTG. The second a empiric study, transversal and exploratory, with the objective of verifying if PTG is a variable present in women with breast cancer in Brazil (n=84) and if rumination, social support and adaptive coping strategies prove to be predictors of it in this population. The Posttraumatic Growth Inventory, Ways of Coping Checklist, Scale of Perceived Social Support (adult version), Rumination and Reflection Questionnaire, Baptista Depression Scale (adult version) were used, and a sociodemographic and health scale was applied.On study 1, there were found 12 articles that corresponded to the including and excluding established criteria. Through quantitative analysis of the methodological and results quality, it was observed that there is almost a consensus of rumination and social support being predictor variables for PTG in different populations. As for study 2, marital social support and adaptive coping strategies were the predictors for PTG in the studied sample. The total score of social support did not appear as a predictor, but presented a significant positive correlation. Moreover, having a religion of identification contributed in regressive models for two different factors that composed the instrument utilized for PTG evaluation. From these studies, it was concluded that the social support, rumination, and adaptive coping strategies variables proved to be predictors of higher scores of PTG. However, it is believed that each one will present different contributions according to the studied populations. The study of predictors is still recent in Brazil regarding PTG. From this research, path is opened to other studies with different populations and methodologies in order to better understand the specificities of this model and its evaluated variables in the Brazilian context. Nonetheless, this dissertation contributes to the foundation of intervention strategies based on these predictors to this specific population.
URI: http://hdl.handle.net/10923/12010
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