Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/12674
Tipo: doctoralThesis
Título: Áreas verdes como espaços educacionais não convencionais dentro das universidades: seus potenciais para a formação na perspectiva ambiental
Autor(es): Muhle, Rita Paradeda
Orientador: De la Fare, Mónica
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Data de Publicação: 2018
Palavras-chave: ÉTICA AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ENSINO SUPERIOR
Resumo: A temática de interesse desta pesquisa de doutorado está relacionada ao uso de áreas verdes, preservadas ou não, pelas universidades e como esses usos estão integrados a processos educativos que tomem em conta a presença de ecossistemas, jardins, fauna, flora, entre outros elementos naturais presentes no espaço universitário de formação dos estudantes, da comunidade acadêmica e de gestão ambiental de um modo geral. A esta progressiva internalização da preocupação ambiental na formação dos sujeitos universitários e na gestão chamamos ambientalização da universidade. Quando a universidade faz uso ou é possuidora de áreas verdes pode ter em suas mãos uma importante ferramenta com potencial de contribuir com sua sustentabilidade. Desta forma, a pesquisa buscou compreender como são constituídos estes espaços educacionais não convencionais e como eles são pensados e percebidos pelas universidades dentro de um contexto que busca sustentabilidade e engajamento ético-ambiental. Procurou também identificar os elementos em comum presentes nestas relações e pretende com isso contribuir no reconhecimento das potencialidades de usos destes espaços, como por exemplo outdoor education. Como campo de pesquisa foram delimitadas oito universidades do Rio Grande do Sul – Brasil, que possuem áreas verdes sob sua responsabilidade legal e/ou gestão. As áreas verdes localizadas foram horto e jardins botânicos, Áreas de Preservação Permanente, Reservas Legais, Reservas Particulares do Patrimônio Natural e Refúgio de Vida Silvestre.A abordagem qualitativa foi o método utilizado que privilegiou técnicas de observação-participante, entrevistas semi-estruturadas, o relato das pessoas envolvidas com estes lugares e análise documental. Neste percurso metodológico destacam-se duas etapas importantes e complementares, que em última análise evidenciam as técnicas utilizadas: pesquisa bibliográfica e o trabalho de campo nas Instituições de Educação Superior citadas, que se inserem neste contexto de possuintes de áreas verdes e políticas de gestão ambiental e sustentabilidade. A pesquisa procurou fundamentar teoricamente o estudo a partir dos referenciais da Antropologia, Filosofia, Psicologia Ambiental e Sociologia, articulando-se com o campo da Educação e da Educação Ambiental. Os resultados apontaram para algo que poderia ser visto como esvaziamento do sentido de lugar destes espaços e como sua existência depende das pessoas engajadas para além da responsabilidade das instituições. As universidades estão se defrontando com os processos de ambientalização, mas o lugar das áreas verdes é incerto e frágil. A reflexão sobre a inserção de uma ecologia menor e uma educação menor no uso das áreas poderia trazê-las de volta à vida.
This doctoral research theme of interest is related to the use of green areas, preserved or not, by universities and how the use of these areas are integrated with the educational processes considering the presence of ecosystems, gardens, fauna, flora, among other natural elements in the university space for student´s training, academic community and environmental management in general. To this progressive internalization of environmental concern in management and in training of university subjects we call university's environmentalization (greening process). When the university uses or possesses green areas, it can have an important tool in hands with the potential to contribute to its sustainability. In this way, the research sought to understand how these non-conventional educational spaces are constituted and how they are thought and perceived by the universities within a context that seeks sustainability and ethical-environmental engagement. It also sought to identify the common elements present in these relations and aims to contribute to the recognition of the potential uses of these spaces, such as outdoor education. As a field of research, eight universities in Rio Grande do Sul - Brazil, which have green areas under their legal responsibility and / or management, were delimited.The green areas were gardens and botanical gardens, Permanent Preservation Areas, Legal Reserves, Private Natural Heritage Reserves and Wildlife Refuge. The qualitative approach was the method used that privileged participant observation techniques, semi-structured interviews, the report of the people involved with these places, and document analysis. In this methodological path, two important and complementary stages stand out, which ultimately show the techniques to be used: bibliographic research and the field work in the mentioned Higher Education Institutions that are included in this context of possessing green areas and environmental management and sustainability policies. The research sought to base the study theoretically based on the references of Anthropology, Philosophy, Environmental Psychology and Sociology, articulating with the field of Education and Environmental Education. The results pointed to something that could be seen as emptying the sense of place of these spaces and how their existence depends on the people engaged beyond the responsibility of the institutions. Universities are struggling with greening processes, but the places of the green spaces are uncertain and fragile. Reflection on the insertion of a smaller ecology and a smaller education in the use of areas could bring them back to life.
URI: http://hdl.handle.net/10923/12674
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