Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/1367
Tipo: masterThesis
Título: Estudo do efeito do envelhecimento sobre a capacidade das células dendríticas estimularem células T
Autor(es): Pereira, Luciana Farias
Orientador: Bonorino, Cristina Beatriz C.
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Data de Publicação: 2010
Palavras-chave: BIOLOGIA CELULAR
SISTEMA IMUNOLÓGICO
CÉLULAS DENDRÍTICAS
ENVELHECIMENTO
LINFÓCITOS T
RATOS - EXPERIÊNCIAS
Resumo: Aging is associated with the gradual decline in the immune system function (immunosenescence), both in humoral immunity as well in cellmediated responses, resulting in an increased susceptibility to infections and cancer, as well as reduced response to vaccination. Dendritic cells (DCs) are the most powerful and efficient antigen-presenting cells (APC), playing a pivotal role in the presentation and consequent T-cell mediated immune response. However, most of the studies focusing on immunosenescence focus on T cells. Also, most of the data on aged dendritic cells come from in vitro studies. The interaction between dendritic and T cells affects the processing and consequent presentation of antigens, influencing the effectiveness of T cell-mediated immune responses. The goal of this study was to evaluate the stimulatory capacity of dendritic cells from old mice in a specific T CD4+ response compared to young mice in vivo. Transgenic T cells from TEa mice, specific for the Ea:IAb complex were transferred to normal C57Bl/6 mice. T cells from young mice being transferred into young and old animals, and T cells from old mice transferred into young and old animals. The results demonstrate that, after immunization with EaRFP antigen, young dendritic cells stimulated equally young and old T cells. However, dendritic cells from old animals were less capable of stimulating old as well as young T cells. While both T cells, young and old, acquired CD44+ phenotype when transferred to young animals, young T cells when transferred to old animals did not acquired the same phenotype. This fact suggested that dendritic cells from old animals possess lower capacity to stimulate T cells, even if these cells come from a young animal. We hypothesized that this could be due to an extremely diminished dendritic cells number in old animals, or rather to some deficiency in one of the signals supplied by dendritic cells in T lymphocyte priming (antigen presentation or costimulatory signals). The dendritic cells total number was lower in old mice compared to young mice. Also, the number of antigen presenting cells was lower in draining lymph nodes of old animals and the expression of CD86 by dendritic cells did not differ between old and young animals. Altogether, the results suggest that the impairment of antigen presentation capacity presented by aged dendritic cells is critical for their loss of stimulatory potential of CD4+ T cells.
O envelhecimento está associado com o declínio progressivo nas funções do sistema imunológico (imunosenescência), tanto na imunidade humoral quanto na imunidade mediada por células, resultando em maior suscetibilidade a infecções e câncer, além da diminuição na capacidade de responder a vacinas. As células dendríticas (DCs) são as mais poderosas e eficientes apresentadoras de antígenos (APC), desempenhando um papel primordial na apresentação e conseqüente resposta imune mediada por células T. Poucos estudos enfocam a atividade das células dendríticas no envelhecimento, sendo que a maioria dos dados são relativos às funções das células T. As interações entre as células dendríticas e as células T afetam o processamento e consequente apresentação de antígenos, influenciando a efetividade das respostas imunes mediadas por células T. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade estimulatória de células dendríticas de camundongos velhos em uma resposta específica T CD4+ comparada à resposta imune de camundongos jovens. Para isso, células T de camundongos transgênicos TEa, específicas para o complexo Ea:IAb foram transferidas para camundongos normais C57Bl/6, células T de camundongos jovens para animais velhos e jovens, e células T de camundongos velhos para animais velhos e jovens. Os resultados demonstram que, após imunização com o antígeno EaRFP, tanto as células T jovens quanto as células T velhas foram estimuladas de modo semelhante por células dendríticas jovens. Contudo, células dendríticas de animais velhos não foram capazes de estimular suficientemente as células T de animais velhos nem mesmo as células T de animais jovens. Enquanto ambas as células T, jovens e velhas, adquiriram o fenótipo CD44+ quando transferidas para os animais jovens, células T jovens transferidas para animais velhos não adquiriram o mesmo fenótipo. Esse fato sugeriu que células dendríticas de animais velhos possuem baixa capacidade de estimular células T, mesmo que essas células venham de um animal jovem. Nós hipotetizamos que esse resultado poderia estar ligado a um número extremamente diminuído de células dendríticas nos animais velhos, ou ainda em uma deficiência em um dos sinais fornecidos pelas células dendríticas no priming de linfócitos T (apresentação de antígeno ou sinais coestimulatórios). O número total de células dendríticas foi significativamente menor em camundongos velhos comparado a camundongos jovens. Além disso, o número de células apresentando antígeno foi menor no linfonodo drenante de animais velhos, e a expressão de CD86 por células dendríticas de animais velhos não foi diferente da dos animais jovens. Os resultados sugerem que a diminuição da capacidade de apresentação de antígeno apresentada no envelhecimento é crítica para a perda do potencial estimulatório de células T CD4+ por células dendríticas.
URI: http://hdl.handle.net/10923/1367
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