Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/1445
Tipo: doctoralThesis
Título: Déficits de memória associados ao envelhecimento e ao acúmulo de ferro cerebral: uso de rosuvastatina na estratégia de neuroproteção
Autor(es): Rech, Rafael Luiz
Orientador: Schröder, Nadja
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Data de Publicação: 2010
Palavras-chave: BIOLOGIA CELULAR
BIOLOGIA MOLECULAR
NEUROLOGIA
MEMÓRIA
NEONATOLOGIA
ENVELHECIMENTO
Resumo: Ao longo dos anos tem sido relatado o aumento dos níveis de ferro em regiões encefálicas de pacientes acometidos por doenças neurodegenerativas, assim como no envelhecimento normal. Em estudos prévios realizados em nosso laboratório foi demonstrado que a sobrecarga de ferro no período neonatal induz disfunção cognitiva em ratos adultos. No presente trabalho, nós avaliamos os efeitos do tratamento com ferro no período neonatal sobre a cognição em ratos idosos. Também investigamos os efeitos de um tratamento subcrônico tardio com rosuvastatina em ratos com déficits cognitivos induzidos por ferro e pelo envelhecimento. Ratos Wistar machos receberam veículo ou 10,0 mg/kg de Fe+2 por via oral do 12° ao 14° dia de vida pós-natal. Quando os animais atingiram a idade de 23 meses, eles receberam injeções intraperitoneais de solução salina ou de rosuvastatina (0,2 ou 2,0 mg/kg) por 21 dias. Vinte e quatro horas depois da última injeção, eles foram submetidos ao treino na tarefa de reconhecimento do objeto novo. As sessões de teste de retenção foram realizadas 1,5 e 24 h após a sessão de treino, a fim de avaliar a memória de curta duração e longa duração, respectivamente. Os resultados indicaram que os animais envelhecidos que receberam ferro no período neonatal apresentaram déficits de memória mais pronunciados do que os tratados com veículo, sugerindo que o ferro potencializa os prejuízos da memória associada ao envelhecimento. Nos grupos da rosuvastatina os déficits na memória de reconhecimento associados ao tratamento com ferro e ao envelhecimento melhoraram, fornecendo evidências de que as estatinas podem ser consideradas para o tratamento do declínio cognitivo associado ao envelhecimento.
Increased levels of iron in brain regions have been reported in neurodegenerative disorders as well as in normal brain aging. We have previously demonstrated that neonatal iron loading induces cognitive impairment in adult rats. Here, we evaluate the effects of neonatal iron treatment on cognition in aged rats. We also investigated the effects of a late subchronic rosuvastatin treatment on iron- and age-induced cognitive deficits. Rats received vehicle or 10. 0 mg/kg Fe2+ orally at postnatal days 12–14. When animals reached the age of 23 months, they received daily intraperitoneal injections of saline or rosuvastatin (0. 2 or 2. 0 mg/kg) for 21 days. Twenty-four hours after the last injection, they were submitted to novel object recognition training. Retention test sessions were performed 1. 5 and 24 h after training, in order to assess short-term and long-term memory, respectively. Results indicated that aged animals that received iron in the neonatal period showed more severe memory deficits than vehicle-treated ones, suggesting that iron potentiates ageassociated memory impairments. Rosuvastatin improved recognition memory deficits associated with iron loading and aging, providing evidence that statins may be considered for the treatment of age-associated cognitive decline.
URI: http://hdl.handle.net/10923/1445
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