Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/14609
Tipo: masterThesis
Título: Adequação proteica e desfechos em pacientes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica
Autor(es): Crestani, Francielly
Orientador: Garcia, Pedro Celiny Ramos
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Fecha de Publicación: 2018
Palabras clave: UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
SUPORTE NUTRICIONAL
PEDIATRIA
MEDICINA
Resumen: Introdução: O estresse, em resposta à lesão aguda, é caracterizado por um aumento no catabolismo proteico. Crianças, durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, acumulam déficits substanciais de proteína que exercem efeitos negativos não só sobre o seu estado nutricional, como também sobre os desfechos clínicos, como maior tempo de internação hospitalar, maior risco de infecções e maiores taxas de mortalidade. O suporte nutricional, durante a doença crítica, é essencial para fornecer quantidades satisfatórias de energia e proteína para atenuar os efeitos do catabolismo, favorecendo a resposta inflamatória e preservando a massa muscular. Objetivos: Avaliar a adequação proteica na dieta prescrita aos pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, e a relação com os seguintes desfechos: mortalidade, tempo de internação, necessidade de ventilação mecânica e falências orgânicas. Métodos: Estudo observacional de coorte retrospectivo, realizado através da revisão de prontuários. Foram selecionados pacientes que internaram na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital Universitário no Sul do Brasil, no período de 01 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2016. Foram incluídos os pacientes com idade a partir de 29 dias, que receberam dieta enteral via sonda e/ou dieta por via parenteral durante os primeiros dez dias de internação na unidade. As variáveis coletadas incluíram dados demográficos, escore de gravidade segundo o Pediatric Index of Mortality 2, a prescrição diária do volume de dieta a ser ofertado ao paciente, o valor energético e proteico da dieta prescrita, tempo de internação, necessidade de ventilação mecânica e mortalidade. Considerou-se como meta proteica, 70% do valor mínimo recomendado para idade pela American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. Realizou-se a avaliação antropométrica a partir da aferição do peso e estatura. O índice de massa corporal para idade (IMC/I) foi o parâmetro escolhido para avaliar o estado nutricional dos pacientes. As variáveis contínuas com distribuição normal foram comparadas através do teste t de Student e as variáveis contínuas com distribuição assimétrica foram comparadas através dos testes de Mann-Whitney ou Kruskal Wallis. As variáveis categóricas foram comparadas através do teste Qui-quadrado ou Risco Relativo. As diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. Resultados: Um total de 352 pacientes foram incluídos no estudo. A avaliação antropométrica através do IMC/I na admissão encontrou 15,9% dos pacientes com classificação de desnutrição e 10,5% foram classificados com excesso de peso. A meta proteica foi atingida por 37,5% dos pacientes, e demonstrou uma associação significativa com disfunções orgânicas, sepse e mortalidade. Conclusão: A prescrição de energia e proteína foi inadequada em grande parte dos pacientes avaliados. A inadequação proteica foi associada com mortalidade na amostra estudada. A implementação de diretrizes de suporte nutricional, com foco no início precoce da nutrição enteral e prescrição nutricional adequada pode otimizar a entrega de nutrientes e melhorar os desfechos clínicos nos pacientes.
Introduction: Stress, in response to acute injury, is characterized by an increase in protein catabolism. Children, during hospitalization at the Pediatric Intensive Care Unit, accumulate substantial protein deficits that exert negative effects not only on their nutritional status, but also on clinical outcomes, such as longer hospitalization, higher risk of infections, and higher rates of mortality. Nutritional support during critical illness is essential to provide satisfactory amounts of energy and protein to mitigate the effects of catabolism, favoring the inflammatory response and preserving muscle mass. Objective: To evaluate the protein adequacy in the diet prescribed to patients hospitalized in a Pediatric Intensive Care Unit, and the relationship with the following outcomes: mortality, length of hospital stay, need for mechanical ventilation, and organ failure. Methods: Observational retrospective cohort study, performed through the review of medical records. Patients were admitted to the Pediatric Intensive Care Unit of a University Hospital in the South of Brazil, from January 1, 2015 to December 31, 2016. Patients aged 29 days and older who received enteral diet by tube and / or parenteral diet during the first ten days of admission to the unit. The variables collected included demographic data, severity score according to the Pediatric Index of Mortality 2, daily prescription of the diet volume to be offered to the patient, energy and protein value of the prescribed diet, length of hospital stay, need for mechanical ventilation and mortality. Protein target was considered to be 70% of the minimum recommended value for age by the American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. The anthropometric evaluation was carried out from the measurement of weight and height. The body mass index for age (BMI/A) was the parameter chosen to evaluate the nutritional status of the patients. Continuous variables with normal distribution were compared using Student's t-test and continuous variables with asymmetric distribution were compared using the Mann-Whitney or Kruskal Wallis tests. Categorical variables were compared using the Chi-square or Relative Risk test. Differences were considered significant when p < 0.05. Results: A total of 352 patients were included in the study. The anthropometric evaluation through the BMI/A on admission found 15.9% of the patients malnutrition classification and 10.5% were classified as overweight. The protein target was reached by 37.5% of the patients and showed a significant association with organ dysfunctions, sepsis and mortality. Conclusion: Energy and protein prescription was inadequate in most of the evaluated patients. Protein inadequacy was associated with mortality in the sample studied. The implementation of nutritional support guidelines, focusing on the early initiation of enteral nutrition and adequate nutritional prescription, can optimize nutrient delivery and improve clinical outcomes in patients.
URI: http://hdl.handle.net/10923/14609
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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