Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/15736
Tipo: doctoralThesis
Título: Moralidade anti-heroica contemporânea: estudo comparativo entre os personagens Tony Soprano e Walter White
Autor(es): Pereira, Guilherme Mendes
Orientador: Rüdiger, Francisco
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Data de Publicação: 2019
Palavras-chave: TELEVISÃO - SERIADOS
ANTI-HERÓIS - SÉRIES DE TELEVISÃO - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Resumo: Seriados como The Sopranos e Breaking Bad, com seus protagonistas anti-heroicos (Tony Soprano e Walter White), trouxeram inovações narrativas, estéticas e temáticas, ampliando o horizonte cinematográfico para além de padrões que, até pouco tempo, eram mais ou menos homogêneos. Neste estudo, argumenta-se que tais narrativas e seus anti-heróis conformam alegorias à fortuna da moralidade contemporânea — desenhada por analistas como Lipovetsky (1994) e Bauman (1997). Contrapõe-se esse material à singular tipologia do anti-herói estadunidense dos romances ficcionais literários da década de 1960, desenvolvida por Simmons (2008). Se esse anti-herói surgiu em um contexto contracultural e teve um importante papel de crítica social e política, o seu duplo contemporâneo é antagônico, enaltecendo, por sua vez, aspectos ditados pelo mainstream na contemporaneidade, como o individualismo, o consumismo e o enfraquecimento da responsabilidade moral. A partir de levantamento teórico e da análise comparativa dos produtos comunicacionais e dos anti-heróis aqui inseridos, observa-se que estes, bem como os conflitos, polêmicas, representações e provocações que evocam, têm potência, ao possibilitarem às audiências o exercício filosófico sobre as questões que desenvolvem.
TV series such as The Sopranos and Breaking Bad with their antihero protagonists (Tony Soprano and Walter White) have brought narrative, aesthetic and thematic innovations, broadening the cinematographic horizon beyond standards that, until recently, were more or less homogeneous. In this study, it is argued that such narratives and their antiheroes conform allegories to the fortune of contemporary morality — drawn by analysts such as Lipovetsky (1994) and Bauman (1997). This material contrasts with the singular typology of the American anti-hero of the literary fictional romances of the 1960s, developed by Simmons (2008). If this anti-hero emerged in a countercultural context and had an important role of social and political criticism, his postmodern double is antagonistic, extolling, in turn, aspects dictated by the mainstream in contemporary times, such as individualism, consumerism and the weakening of moral responsibility. From a theoretical survey and the comparative analysis of the communicational products and the antiheroes inserted here, it is observed that these, as well as the conflicts, polemics, representations and provocations that evoke, have potency, by allowing the audience to dialogue and philosophical exercise on the issues they develop.
URI: http://hdl.handle.net/10923/15736
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