Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/1810
Tipo: masterThesis
Título: Violência e processo civilizatório: excesso, limite, mal-estar
Autor(es): Rodrigues, Mônica Vasconcellos Delfino
Orientador: Carvalho, Salo de
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais
Data de Publicação: 2007
Palavras-chave: DIREITO
VIOLÊNCIA (DIREITO)
CIVILIZAÇÃO MODERNA
CULTURA - BRASIL
Resumo: O presente trabalho empreende uma interpretação do mal-estar no processo civilizatório e de sua atuação na forma de violência na atualidade. Indica que o ingrediente fundamental da Modernidade é o movimento, a circulação. Aponta a inscrição da Modernidade como uma nova organização psíquica que necessariamente introduz uma subjetividade outra que não se define pelo mundo em que se encontra, mas pelo que encontra no mundo, o que faz, o que transforma. Constata que tal inscrição subjetiva se faz, irremediavelmente, pelo signo da violência: seja a violência fundante seja a violência da ordem do gozo, do abuso, do aniquilamento do outro, da crueldade. Ressalta que este duplo encargo da violência aponta a existência de um excesso que acaba por se manifestar em todos os espaços. Revela a impossibilidade de contenção desta força. Sinaliza, no entanto, a possibilidade de sua gestão ética convidando a insistir no valor do desejo como forma de não sucumbir à barbárie.
Ce travail entreprend d’interpréter le malaise dans le processus civilisateur et son action sous forme de violence dans l’actualité. Il indique que la composante fondamentale de la Modernité est le mouvement, la circulation. Il montre l’inscription de la Modernité comme une nouvelle organisation psychique qui introduit une autre subjectivité ne se définissant pas par le monde où elle se trouve, mais par ce qu’elle trouve dans le monde, par ce qu’elle fait, par ce qu’elle transforme. Il constate qu’une telle inscription subjective s’accomplit, irrémédiablement, sous le signe de la violence: que ce soit la violence fondatrice ou la violence de l’ordre de la jouissance, de l’abus, de l’anéantissement de l’autre, de la cruauté. Il fait ressortir que cette double charge de la violence entraîne l’existence d’un excès qui finit par se manifester dans tous les domaines. Il révèle l’impossibilité de contenir cette force. Il signale, cependant, la possibilité d’en faire une gestion éthique et nous invite à insister sur la valeur du désir en tant que moyen de ne pas succomber à la barbarie. fre
URI: http://hdl.handle.net/10923/1810
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