Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/3433
Tipo: doctoralThesis
Título: O sujeito é de sangue e carne: a sensibilidade como paradigma ético em Emmanuel Levinas
Autor(es): Santos, Luciano Costa
Orientador: Pivatto, Pergentino Stefano
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Fecha de Publicación: 2007
Palabras clave: FILOSOFIA FRANCESA
LEVINAS, EMMANUEL - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
SUBJETIVIDADE
SUJEITO (FILOSOFIA)
ÉTICA
PRAZER
RESPONSABILIDADE
OUTRO (FILOSOFIA)
Resumen: Numa leitura itinerante do pensamento de Emmanuel Levinas, que refaz e articula seus principais momentos, intentamos aprofundar o sentido ético da subjetividade enquanto responsabilidade pelo Outro ou um-para-o-Outro, mostrando que o humano se abre com a possibilidade extraordinária de que a alteridade do Outro venha a contar para o sujeito antes que a sua própria identidade para si mesmo. O ponto agudo deste projeto é sustentar que o sentido ético da subjetividade não emerge de modo suficiente sem uma exaustiva referência à sua dimensão sensível e encarnada. Esta articulação nodal entre ética e encarnação, ou responsabilidade e sensibilidade, torna-se patente à medida em que se descreve o arco de constituição da subjetividade, quer como ser para-si, no gozo sensível e na apropriação econômica das coisas do mundo, quer como um-para-o-Outro, na suscetibilidade a ser afetado pela alteridade de outrem e responder por ela com o dom dos próprios recursos ou, em última instância, com o dom de si mesmo, uma vez que o sujeito primariamente se constitui a partir do que ele frui e tem. Esta afetabilidade responsiva inscrita na sensibilidade humana, que a torna não-indiferente à diferença do Outro antes de seu próprio poder de decisão, é descrita por Levinas com o termo “vulnerabilidade” e encontra na maternidade o seu analogon por excelência.
Une lecture qui parcourt la pensée de Emmanuel Levinas permet de refaire et d’articuler ses traits et moments principaux, et par ce cheminement nous cherchons d’approfondir le sens éthique de la subjectivité comme responsabilité pour l’Autre ou l’un-pourl’Autre, et de montrer que l’humain s’ouvre par la possibilite extraordinaire du fait que l’altérité de l’Autre puisse intervenir dans le sujet avant même de sa propre identité pour soi-même. Le point aigu de cette thèse cherche à soutenir que le sens éthique de la subjectivité n’apparaît pas suffisamment sans une exhaustive référence à sa sensibilité et son incarnation. Cette articulation nodale entre éthique et incarnation ou entre responsabilité et sensibilité se montre avec patence à partir des descriptions de l’arc de constitution de la subjectivité, soit comme être pour-soi par la jouissance et l’appropriation économique des choses du monde, soit comme l’un-pour-l’Autre susceptible d’être affecté par l’altérité d’autrui et de lui répondre par le don de ses ressources et, en dernière instance, par le don de soi-même, compte tenu du fait que le sujet se constitue en premier chef par la jouissance et la possession. Cette affectabilité inscrite dans la sensibilité humaine comme responsabilité qui la rend non-indifférente à la différence de l’Autre avant même son propre pouvoir de décision, est décrite par Levinas comme “vulnérabilité” et trouve dans la maternité son analogon par excellence. fre
URI: http://hdl.handle.net/10923/3433
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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