Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/3554
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorOliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes deen_US
dc.contributor.authorTesta, Federicoen_US
dc.date.accessioned2013-08-07T18:56:15Z-
dc.date.available2013-08-07T18:56:15Z-
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/3554-
dc.description.abstractThis thesis presents a possibility of reading Michel Foucault’s Madness and civilization, reintegrating the first preface of the book and its problematic. The author interrogates Madness and civilization about a possible philosophy of experience and aesthetics, not made explicit by Foucault in his book. In the vicinity of the project of interrogating otherness, limits, transgression, and proscription, one of the fundamental questions of the book is seen as the one about culture and history. It's the question about its conditions of possibility, and about what remains for them as unthough or forgotten, and the fundamental structure of exclusion and segregation that constitutes them. It was based on the notion of archeology of silence that the dissertation poses the question about what was silenced (madness itself), and, secondly, about the gestures, actions and processes that reduced this subject to silence, that is, the history of the procedures of correctional power that are constituted in relation to the mad and the institutions that host them. It is as an archeology of the processes of capture and confinement of the insane - that deprive them of their language - that archeology can approach the conditions of possibility of the establishment of mental illness as an object of knowledge and therapy, and of mental medicine as a scientific knowledge. This idea of silence led, finally, to a discussion about the main modes of action of power in the history of madness, as well as an outline of precarious forms of resistance linked to transgressions of prohibitions of language. The dissertation discussed the role of art and aesthetics in the philosophical project undertaken by Foucault in Madness and civilization, as well as his later self-criticism and reinterpretation of this book and his own work.en_US
dc.description.abstractO trabalho aqui realizado apresenta uma possibilidade de releitura da História da loucura a partir da reintegração do primeiro prefácio escrito ao livro e sua problemática. Interroga a História da loucura sobre uma possível filosofia da experiência, uma ontologia, e ainda, uma estética, pouco ou precariamente explicitadas no livro. Na vizinhança do projeto de interrogação da alteridade, dos limites, da transgressão, da proscrição, uma das indagações fundamentais do livro é vista como sendo aquela sobre a cultura e sobre a história. Trata-se da pergunta por suas condições de possibilidade, por aquilo que permanece para elas como impensado ou esquecido, e a estrutura fundamental de exclusão e segregação que as constitui. Foi a partir da noção de arqueologia do silêncio que se colocou, na dissertação, a pergunta sobre o que foi silenciado (a própria loucura), e, por outro lado, pelos gestos, ações e processos que reduziram esse sujeito ao silêncio, ou seja, a história dos procedimentos de poder correcionais e policiais que se constituem em relação aos insensatos e as instituições que os abrigam. É como uma arqueologia dos processos de captura e confinamento dos loucos - que os privam de sua linguagem - que a arqueologia consegue abordar as condições de possibilidade da instauração da doença mental como objeto de conhecimento e terapêutica, e da medicina mental como saber científico. Essa ideia de silêncio levou, enfim, à discussão das principais formas de ação do poder na História da loucura, bem como a um esboço precário das formas de resistência vinculadas às transgressões dos interditos de linguagem .Com isso, tentativa aqui esboçada foi a de ligar a História da loucura à reflexão de Foucault sobre a arte, a literatura e a linguagem, perguntando por uma estética na História da loucura, a partir da discussão sobre a imagem, o visual e o visível na obra do autor, bem como as relações da loucura com a arte e as dimensões estéticas associadas à desrazão enquanto conceito cultural. A dissertação discutiu o papel da arte e da estética no projeto filosófico empreendido por Foucault na História da loucura, bem como sua posterior autocrítica e reinterpretação da obra.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectFILOSOFIApt_BR
dc.subjectFOUCAULT, MICHEL - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOpt_BR
dc.subjectARQUEOLOGIApt_BR
dc.subjectLOUCURApt_BR
dc.subjectARTESpt_BR
dc.subjectESTÉTICApt_BR
dc.subjectPODERpt_BR
dc.titleFilosofia e desrazão: poder, resistência e estética na história da loucura de Michel Foucaultpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
Appears in Collections:Dissertação e Tese

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
000443455-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo3,86 MBAdobe PDFOpen
View


All Items in PUCRS Repository are protected by copyright, with all rights reserved, and are licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. Read more.