Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/3648
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dc.contributor.advisorBromberg, Elkeen_US
dc.contributor.authorGerzson, Branca Maria Cerezeren_US
dc.date.accessioned2013-08-07T18:56:55Z-
dc.date.available2013-08-07T18:56:55Z-
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/3648-
dc.description.abstracten_US
dc.description.abstractA sintomatologia depressiva apresenta elevada prevalência, principalmente em idosos longevos. Alguns estudos sugerem que a deficiência de vitamina B12 (cobalamina), bastante freqüente nesta população, está relacionada ao desenvolvimento de quadros depressivos. Nessa relação estariam envolvidos mecanismos como alterações no metabolismo da homocisteína (HCY) e do ácido metilmalônico (MMA), duas substâncias que se acumulam no tecido nervoso em situações de deficiência de B12. Embora existam estudos que indicam uma possível associação da deficiência de vitamina B12 com sintomas depressivos, este tema ainda é controverso, portanto o uso de vitamina B12 como critério diagnóstico não está bem estabelecido. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência da sintomatologia depressiva e deficiência de vitamina B12 em uma população acima de 80 anos e analisar as possíveis relações entre sintomatologia depressiva e níveis de vitamina B12, assim como a relação entre VCM (volume corpuscular médio), deficiência de vitamina B12 e sintomatologia depressiva. Participaram deste estudo transversal censitário, 93 idosos longevos (idade = 80 anos), sendo 57 mulheres e 36 homens, residentes no município de Siderópolis, no estado de Santa Catarina, representando 70% dos longevos desse município Tanto a prevalência da sintomatologia depressiva (40,9%), quanto a prevalência da deficiência de vitamina B12 (46,2%), foram elevadas. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a escala de Depressão Geriátrica (GDS): Grupo controle (GDS<5); Grupo com sintomatologia depressiva (GDS=5). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nas variáveis demográficas (sexo, idade, escolaridade) e as únicas variáveis clínicas que foram significativamente diferentes foram os escores da CIRS (Cumulative Illness Rating Scale-G), que foram mais elevados, e MEEM (Mini Exame do Estado Mental), que foram mais baixos, no grupo com sintomatologia depressiva. Foram observadas ainda correlações significativas entre os escores da GDS e CIRS (positiva) e GDS e MEEM (negativa). Os níveis plasmáticos de vitamina B12, ácido fólico e os valores do VCM não foram significativamente diferentes entre os grupos (mesmo após a introdução do MEEM e CIRS como covariáveis) e não mostraram correlação significativa com a sintomatologia depressiva. O VCM demonstrou uma correlação negativa fraca com os níveis de vitamina B12. Com base nos resultados acima, concluímos que os níveis plasmáticos de vitamina B12 não são indicadores clínicos adequados da ocorrência de sintomatologia depressiva para a população idosa acima de 80 anos. Os valores do VCM mostraram apenas uma fraca correlação com os níveis de vitamina B12, de forma que este parâmetro, rotineiramente usado na clínica médica para avaliação de idosos, não é um bom indicar dos níveis de vitamina B12 e muito menos da sintomatologia depressiva.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectMEDICINApt_BR
dc.subjectGERONTOLOGIA BIOMÉDICApt_BR
dc.subjectENVELHECIMENTOpt_BR
dc.subjectDEPRESSÃOpt_BR
dc.subjectVITAMINASpt_BR
dc.subjectIDOSOSpt_BR
dc.titleRelação entre sintomatologia depressiva, níveis de vitamina B12 e VCM em idosos longevospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInst. de Geriatria e Gerontologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédicapt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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