Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/4354
Tipo: doctoralThesis
Título: Prevalência de fibrose hepática em pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica, seu comportamento após o emagrecimento e sua correlação com marcador sorológico
Autor(es): Moretto, Myriam
Orientador: Silva, Vinicius Duval da
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Data de Publicação: 2011
Palavras-chave: MEDICINA
FIBROSE
CIRROSE HEPÁTICA
OBESIDADE MÓRBIDA
CIRURGIA BARIÁTRICA
Resumo: INTRODUÇÃO : A doença hepática gordurosa não alcoólica tem alta prevalência em pacientes obesos mórbidos e é importante pelo seu potencial evolutivo para cirrose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de fibrose hepática em pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica e seu comportamento após o emagrecimento.MÉTODO : Este estudo é uma coorte histórica que compara biópsias hepáticas realizadas no momento da cirurgia bariátrica com biópsias realizadas após o emagrecimento com relação à fibrose hepática. Os achados de fibrose foram comparados com o sexo, a idade, o IMC, o índice APRI, a presença de comorbidades, o grau de esteatose e a balonização hepatocitária.RESULTADOS : Dos 78 pacientes estudados, 35 pacientes (44,9%) apresentaram fibrose, na biópsia do transoperatório. A média de perda do excesso de peso foi de 82,4%. Após o emagrecimento, 24 pacientes (30,8%) apresentavam fibrose. Dos que tinham fibrose na primeira biópsia, 45,7% apresentaram regressão da fibrose, e 54,3% continuavam com fibrose. Dos que não tinham fibrose na primeira biópsia, 88,4% continuaram sem, e 11,6% passaram a apresentar algum grau de fibrose. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes que apresentavam ou não fibrose com relação ao sexo, à idade, ao IMC e aos graus de esteatose, tanto no transoperatório quanto no pós-operatório. Na biópsia transoperatória, os pacientes com fibrose tinham mais DM2 e dislipidemia. A balonização hepatocitária foi a única variável que esteve mais prevalente nos pacientes com fibrose tanto no transoperatório (P<0,001) quanto no pós-operatório (P= 0,008).CONCLUSÃO : Dos 35 pacientes com fibrose, cerca de metade (45,7%) apresentou regressão da fibrose, muitos se mantiveram estáveis, e apenas 11,6% apresentaram piora da fibrose após o emagrecimento secundário à cirurgia bariátrica.
BACKGROUND: Nonalcoholic Fatty Liver Disease has a very high prevalence in morbidly obese patients and it is important because it can progress to cirrhosis. The aim of this study was to evaluate the prevalence of hepatic fibrosis in morbidly obese patients submitted to bariatric surgery and correlate with the histology after weight loss.METHODS: This study is a historical cohort that compares liver histology from morbidly obese patients at the time of bariatric surgery and after the weight loss. The results were compared to patients’ profile (sex, age and body mass index (BMI)), APRI index, the presence of comorbidities, the degree of steatosis and ballooning degeneration.RESULTS: From the total of 78 patients, 35 (44. 9%) demonstrated fibrosis in the initial biopsy. The mean excess weight loss was 82. 4%. After the weight loss, 24 patients (30. 8%) had fibrosis. Of the 35 who had fibrosis in the initial biopsy, 45. 7% demonstrated fibrosis regression, and 54. 3% remained with it. From those who did not have fibrosis in the first biopsy, 88. 4% remained without it, and 11. 6% showed some degree of fibrosis progression. There was no statistical significant difference between the patients who showed or not fibrosis in terms of sex, age, BMI and steatosis degree, on the first and second biopsies. Patients with fibrosis on the first biopsy presented more type 2 diabetes and dyslipidemia. Ballooning degeneration was the only variable more prevalent in patients who had fibrosis on the first (P<0. 001) and second (P=0. 008) biopsies.CONCLUSION: Of the 35 patients with fibrosis at baseline, nearly half of them (45. 7%) showed fibrosis regression, many remained at the same stage, and only 11. 6% had fibrosis progression after weight loss induced by bariatric surgery.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4354
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