Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/4460
Tipo: masterThesis
Título: Avaliação funcional do enxerto pancreático pós-transplante
Autor(es): Hartmann, Marcelo Junges
Orientador: Saitovitch, David
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Data de Publicação: 2008
Palavras-chave: MEDICINA
TRANSPLANTES
TRANSPLANTE DE PÂNCREAS
Resumo: A drenagem venosa sistêmica do enxerto pancreático tem sido associada à hiperinsulinemia, que, por sua vez, pode estar relacionada à dislipidemia, resistência insulínica (RI) e síndrome metabólica. É possível que a RI seja responsável, pelo menos em parte, pela hiperinsulinemia descrita em transplantados de pâncreas, atribuída à drenagem venosa sistêmica. Entretanto a prevalência de resistência à insulina associada a este procedimento bem como a capacidade da célula beta do enxerto em sobrepor-se a este efeito não são bem conhecidas. O objetivo desse estudo foi avaliar o metabolismo glicídico em transplantados de pâncreas com drenagem venosa sistêmica, através de insulinemia, glicemia e peptídeo C de jejum, hemoglobina glicosilada, HOMA e curvas de glicose e insulina séricas após sobrecarga de glicose. Foram analisados 30 transplantados de pâncreas insulino-independentes, 23 SPK, 2 PAK e 5 PTA. A glicemia, insulinemia e peptídeo C basais foram respectivamente: 85,7+-14,2 mg/dl, 17,8+-8,6 mU/ml, 3,4+-1,7 ng/ml. A hemoglobina glicosilada média foi de 6,0(+-0,7)%.Através do HOMA, identificou-se dois grupos de pacientes, insulino-resistentes (n=20) e insulino-sensíveis (n=10). Ambos apresentaram controle glicêmico adequado e semelhante, entretanto, apenas o grupo resistente apresentou hiperinsulinemia basal, além de resposta insulínica exacerbada à sobrecarga de glicose oral. Conclui-se que hiperinsulinemia não é achado universal em transplantados de pâncreas com drenagem venosa sistêmica. Tal achado parece estar relacionado com resistência à insulina, presente em grande parte desta população. Ainda, o controle glicêmico é adequado, evidenciando a capacidade da célula beta pancreática a sobrepor-se ao aumento da RI.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4460
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