Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/4593
Tipo: masterThesis
Título: Relação entre o uso de inibidor da enzima conversora de angiotensina e desfechos no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica
Autor(es): Radaelli, Graciane
Orientador: Bodanese, Luiz Carlos
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Data de Publicação: 2011
Palavras-chave: MEDICINA
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
ESTUDOS DE COORTES
Resumo: Background: Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors have been shown to be beneficial in preventing death, myocardial infarction and stroke in patients with coronary artery disease. Among other effects, act in the control of hypertension and cardiac remodeling, decreasing the progression to heart failure. However, there is no consensus as to its indication in patients undergoing coronary artery bypass grafting (CABG).Objectives: To assess the relationship between preoperative use of ACE inhibitors and clinical outcomes after the performance of CABG. Methods: A retrospective cohort study. We included data from 3139 consecutive patients who underwent CABG in Brazilian tertiary university hospital between January 1996 and December 2009. Follow-up was until discharge or death. Clinical outcomes after surgery were analyzed between users and nonusers of ACE inhibitors in the preoperative period. Results: Fifty-two percent(1,635) of patients received ACE inhibitors preoperatively. The use of ACE inhibitors preoperatively was an independent predictor of inotropic support (OR 1. 24; CI 1. 01 to 1. 47; P = 0. 01), renal dysfunction (OR 1. 23; CI 1, 01 to 1. 73; P = 0. 04) and progression to atrial fibrillation (OR 1. 32; CI 1. 02 to 1. 7; P=0. 03) postoperatively. The mortality rate among patients receiving or not preoperative ACE inhibitors was similar (10. 3 vs. 9. 4%; P = 0. 436), and incidence of acute myocardial infarction and stroke 15,6 vs. 15,0%, P=0,694; e 3,4 vs 3,5%, P=0,963, respectively).Conclusion: The preoperative use of ACE inhibitors was associated with an increased need for inotropic support postoperatively, and a higher incidence of ARF and AF, not associated with an increased rate of MI, stroke and death.
INTRODUÇÃO : Os Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) tem se mostrado benéficos na prevenção de óbito, infarto e acidente vascular encefálico em pacientes portadores de doença arterial coronariana. Entre outros efeitos, atuam no controle da hipertensão arterial e do remodelamento cardíaco, diminuindo a progressão para insuficiência cardíaca. No entanto, não há consenso quanto à sua indicação em pacientes que serão submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM).OBJETIVO : Avaliar a relação entre o uso pré-operatório de IECA e desfechos clínicos após a realização da CRM.MÉTODOS : Estudo de coorte retrospectivo. Foram incluídos dados de 3. 139 pacientes consecutivos que foram submetidos à CRM isolada em hospital terciário universitário brasileiro entre janeiro de 1996 e dezembro de 2009. O seguimento se deu até a alta hospitalar ou óbito. Desfechos clínicos no pós-operatório foram analisados entre os usuários e os não-usuários de IECA nos pré-operatório. RESULTADOS : Cinquenta e dois porcento (1. 635) dos pacientes receberam IECA no pré-operatório. O uso de IECA no pré-operatório foi preditor independente de necessidade de suporte inotrópico (RC 1,24; IC 1,01-1,47; P=0,01), de insuficiência renal aguda (RC 1,23; IC 1,01-1,73; P=0,04) e de evolução para fibrilação atrial (RC 1,32; IC 1,02-1,7; P=0,03) no pós-operatório. A taxa de mortalidade entre os pacientes que receberam ou não IECA no pré-operatório foi semelhante (10,3 vs. 9,4%, P=0,436), bem como a incidência de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico (15,6 vs. 15,0%, P=0,694; e 3,4 vs 3,5%, P=0,963, respectivamente).CONCLUSÃO : O uso pré-operatório de IECA foi associado a uma maior necessidade de suporte inotrópico no pós-operatório, bem como a uma maior incidência de IRA e FA, não estando associado a um aumento da taxa de IAM, AVE e óbito.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4593
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