Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/4724
Tipo: masterThesis
Título: Alterações auditivas em recém-nascidos prematuros expostos a antibióticos ototóxicos
Autor(es): Jornada, Amalia Laci Moura
Orientador: Fiori, Humberto Holmer
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança
Fecha de Publicación: 2009
Palabras clave: MEDICINA
PEDIATRIA
PREMATUROS
AUDIÇÃO
MEDICAMENTOS - EFEITOS ADVERSOS
ESTIMULAÇÃO AUDITIVA
RECÉM-NASCIDO
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
FATORES DE RISCO
Resumen: Introduction: Hearing is important already in the neonatal period. The auditory pathways must receive sound signals, because they establish the temporal and spatial orientation, besides the function of hearing. Premature babies in a neonatal intensive care unit are a high risk group for auditory deficiency, and they are also often exposed to medications which have a toxic effect on the internal auditory organs Objectives: The main objective of this study was to evaluate the ototoxic effects of some antibiotics (gentamycin, amicacyn and vancomycin) in newborns in the neonatal intensive care unit at Hospital São Lucas of PUCRS (Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul). Methodology: A case-control study was performed during the period from January to October 2008. The cases were newborns in the neonatal intensive care unit, with a gestational age of 28 to 32 weeks, who received potentially ototoxic antibiotics (amicacyn, gentamycin and vancomycin), for at least 7 days. The control group consisted of babies of same gestational age who were not exposed to ototoxic medication or received aminoglycoside antibiotics for up to three days. Auditory evaluation was performed in both groups using the test of otoacoustic emissions evoked by a product of distortion, using the AuDX Pro Plus equipment (Bio-logic systems, Chicago, USA). The case group was tested after one, two the use of medications began and on the fifth day of treatment. Results: Thirty-five newborns were evaluated, 25 cases and 10 controls. The control group did not present any auditory alteration. In the case group, six newborns presented an alteration at the first exam, a result which was maintained at the second exam, on the seventh day. The difference between the groups was not statistically significant. Conclusions: It could not be concluded that the auditory alterations are directly related to the use of medications, since the newborns in the study already presented the alterations at the time of the first exam. Thus, we cannot ascribe the loss of hearing to the use of antibiotics, but rather to the risk factors associated with prematurity.
Introdução: A audição é importante desde o período neonatal. É fundamental que as vias auditivas recebam os sinais sonoros, pois elas servem para estabelecer a orientação temporal e espacial, além da função de ouvir e do aprendizado da fala. Bebês prematuros internados em unidade de tratamento intensivo neonatal compõem um grupo de alto risco para deficiência auditiva e, além disso, são freqüentemente expostos a medicamentos tóxicos para os órgãos auditivos internos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos ototóxicos de alguns antibióticos (gentamicina, amicacina e Vancomicina) em recém-nascidos internados na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle no período de janeiro a outubro de 2008. Os casos foram recém-nascidos da unidade de tratamento intensivo neonatal, com idade gestacional de 28 a 32 semanas, que receberam algum antibiótico potencialmente ototóxico (amicacina, gentamicina ou vancomicina), por pelo menos 7 dias. O grupo controle foi composto por bebês de igual idade gestacional que não foram expostos a medicamentos ototóxicos ou receberam antibióticos aminoglicosídeos por até três dias. A avaliação auditiva foi realizada nos dois grupos pelo teste de emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção, utilizando o equipamento AuDX Pro Plus (Bio-logic Systems Corp., Chicago, EUA). O grupo de casos foi testado antes ou com um, dois dias de iniciar o uso dos medicamentos e no sétimo dia de tratamento. Resultados: Foram avaliados no total 35 recém-nascidos, sendo 25 casos e 10 controles. O grupo controle não apresentou alteração auditiva. No grupo de casos, seis recém-nascidos apresentaram alteração ao primeiro exame, resultado que se manteve no segundo exame, no sétimo dia. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Neste estudo não se observou que as alterações auditivas estão diretamente relacionadas ao uso dos medicamentos, pois os recém-nascidos pesquisados já apresentavam as alterações por ocasião do primeiro exame. Desta forma, não podemos atribuir a perda auditiva ao uso dos antibióticos, e sim aos fatores de risco associados à prematuridade.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4724
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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