Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/4752
Tipo: doctoralThesis
Título: Estratégias de controle da toxoplasmose congênita
Autor(es): Lago, Eleonor Gastal
Orientador: Fiori, Renato Machado
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança
Data de Publicação: 2006
Palavras-chave: MEDICINA
TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA
COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS
DOENÇAS - PREVENÇÃO E CONTROLE
Resumo: Objectives – The first aim of this study was to determine the prevalence of congenital toxoplasmosis in infants treated by the public health system in Porto Alegre, a city of about 1,500,000 inhabitants in Southern Brazil, through neonatal screening for Toxoplasma gondii-specific IgM. The second aim was to investigate whether the cases of congenital toxoplasmosis detected by this approach would have been identified by the prenatal screening program for toxoplasmosis that had already been implemented for the same population. Methods – A fluorimetric assay was used to analyze Toxoplasma gondii-specific IgM in the same dried blood filter paper specimens obtained from all newborns for routine metabolic diseases screening. When the screening was positive, serum samples from the infant and the mother were requested for confirmatory Toxoplasma gondii serology, and the infant underwent complete clinical investigation. Results – Throughout 2002, 14,398 out of ~20,000 liveborn infants were screened for metabolic diseases in the public health system in Porto Alegre, and 10,000 cards from consecutive infants were examined for Toxoplasma gondii-specific IgM. Seven infants tested positive in filter paper, and congenital toxoplasmosis was confirmed in six of them. Three cases had already been identified at birth, because the mothers were tested at the time of delivery, and one case had already been identified in the maternity ward, before birth. Two cases have been identified solely by the neonatal screening. Conclusions – The prevalence of congenital toxoplasmosis was 6/10,000 (95% CI 2/10,000, 13/10,000). Neonatal screening identified cases of congenital toxoplasmosis undetected by prenatal screening, when maternal serology had not been done at delivery. If not complemented by additional testing at delivery or in the post-delivery period, prenatal screening may be inefficient in detecting toxoplasmosis acquired and transmitted in late pregnancy. Additionally, neonatal screening and maternal serology at delivery were useful in identifying congenital toxoplasmosis when the mother did not receive prenatal care.
Objetivos – O primeiro objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de toxoplasmose congênita em recém-nascidos atendidos na rede pública de saúde de Porto Alegre, cidade de cerca de 1. 500. 000 habitantes, localizada no sul do Brasil, através da triagem neonatal para IgM anti-T. gondii. O segundo objetivo foi verificar se os casos de toxoplasmose congênita identificados por esta metodologia teriam sido detectados pelo programa de triagem pré-natal já implantado na mesma população. Métodos – Foi utilizado um teste fluorimétrico para pesquisar a IgM anti- Toxoplasma gondii em amostras de sangue absorvidas em papel filtro, aproveitando as mesmas amostras rotineiramente obtidas de todos os recém-nascidos para triagem de doenças metabólicas. Quando a triagem era positiva para IgM anti-Toxoplasma gondii, eram solicitadas amostras séricas do lactente e da mãe para sorologia confirmatória, e o lactente era submetido a uma completa investigação clínica. Resultados – Durante o ano de 2002 o teste para IgM foi realizado em 10. 000 recém-nascidos consecutivos. Em sete pacientes o teste foi positivo, e em seis foi confirmada a toxoplasmose congênita. Três casos já haviam sido identificados ao nascimento, pois suas mães haviam sido testadas para toxoplasmose no momento do parto, e um caso havia sido identificado na maternidade, um pouco antes do nascimento. Dois casos de toxoplasmose congênita foram identificados somente pela triagem neonatal. Conclusões – A prevalência de toxoplasmose congênita foi de 6/10. 000 (IC 95%: 2/10. 000-13/10. 000). A triagem neonatal identificou casos de toxoplasmose congênita não detectados pela triagem pré-natal, quando a sorologia materna não havia sido feita no momento do parto. Se não complementada por um teste na hora do parto ou logo após o mesmo, a triagem pré-natal pode ser ineficiente em detectar a toxoplasmose adquirida e transmitida nas últimas semanas da gestação. Adicionalmente, a triagem neonatal e a sorologia materna no momento do parto identificaram casos de toxoplasmose congênita em que a mãe não havia realizado acompanhamento pré-natal.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4752
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