Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/7122
Tipo: masterThesis
Título: Comércio internacional, pobreza e desigualdade de renda: uma análise para os municípios brasileiros de 2000 a 2010
Autor(es): Gauterio, Laura Wichrowski
Orientador: Hong, Silvio Tiing Tai
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento
Data de Publicação: 2015
Palavras-chave: COMÉRCIO EXTERIOR
POLÍTICA COMERCIAL
DESIGUALDADE ECONÔMICA
ECONOMETRIA
POBREZA - BRASIL
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar os efeitos da integração ao mercado internacional na pobreza e na desigualdade de renda domiciliar dos municípios brasileiros no período de 2000 a 2010. O estudo emprega a metodologia desenvolvida por Castilho et al. (2012), baseada em um modelo econométrico de efeitos fixos para dados em painel, e tem por principal base de dados os microdados do Censo Demográfico (IBGE). Os resultados estimados para o conjunto de municípios brasileiros sugerem que a pobreza foi reduzida com o aumento das exportações e a desigualdade de renda caiu tanto com o aumento das exportações como das importações. Nas áreas urbanas, a redução nas tarifas contribuiu para a queda da desigualdade de renda e para o aumento relativo da pobreza. Nas áreas rurais, o efeito previsto é oposto ao estimado para as áreas urbanas. Ao investigar o efeito da maior integração comercial na distribuição de renda de cada uma das cinco regiões brasileiras, verifica-se que a maior exposição comercial, em termos de tarifas, tem efeito negativo sobre a pobreza somente nas regiões com maior incidência de pobreza. Já os resultados referentes a desigualdade de renda se mantiveram idênticos aos encontrados para o país em todas as regiões. Em relação aos fluxos comerciais, os resultados estimados confirmam o efeito de redução da desigualdade de renda com o aumento das exportações em todas as regiões. O aumento das importações teria contribuído para a concentração de renda nas regiões mais pobres do país e para a redução desta em regiões mais ricas. Quanto aos efeitos dos fluxos comerciais na pobreza, não parece haver qualquer padrão que possa ser estabelecido baseado nos padrões de comércio e nos padrões distributivos das regiões.
This work aims to analyze the effects of integration into world markets on household income inequality and poverty in brazilian municipalities from 2000 to 2010. The study employs a methodological approach developed by Castilho et al. (2012), based on a fixed effects model for panel data, and it has as main database the Demographic Census microdata from the Brazilian Census Bureau (IBGE). The estimated results for the set of brazilian municipalities suggest that poverty was reduced with an increase in exports and income inequality fell with increases in both exports and imports. In urban areas, the reduction in tariffs contributed to a decline in income inequality and a relative increase in poverty. In rural areas, the estimated effect is opposite to that provided to urban areas. By investigating the effect of trade integration in income distribution of each of the five brazilian regions, it appears that the largest trade exposure, in terms of lower tariffs, have a negative effect on poverty only in regions with highest poverty rates. The results for income inequality remained identical to those found for the country in all regions. Regarding trade flows, the estimated results confirm the reduction in income inequality with an increase in exports in all regions. The increase in imports would have contributed to income concentration in poorest regions and to its reduce in wealthier regions. Regarding the effects of trade on poverty, it appears to have no pattern that can be provided based on trade and distributive patterns of regions.
URI: http://hdl.handle.net/10923/7122
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