Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/8353
Tipo: masterThesis
Título: A vontade geral: do século XVII à democracia digital
Autor(es): Pereira, Tiago Porto
Orientador: Bavaresco, Agemir
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Data de Publicação: 2016
Palavras-chave: DEMOCRACIA
REDES SOCIAIS
RAWLS, JOHN - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
ROUSSEAU, JEAN-JACQUES - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
FILOSOFIA POLÍTICA
Resumo: A Modernidade ofereceu à Filosofia um grande número de influentes pensadores cujas teorias até os dias de hoje se mantêm atuais. Dentre esses célebres autores figurou Jean-Jacques Rousseau, famoso sobretudo pelo conceito de volonté générale. Entretanto, o termo não foi criação sua, sendo usado com fins diversos desde Samuel Pufendorf. Dessa forma, o que o Cidadão de Genebra de fato realizou foi a apropriação do termo e sua secularização, atitude que revolucionou o pensamento político ao retirar o poder do governante e depositá-lo nas mãos dos cidadãos. Quase 240 anos se passaram desde a morte de Rousseau e tanto a sociedade quanto a política se complexificaram. Com o advento da Internet e da consolidação de uma sociedade em rede, formas de governança a partir das plataformas digitais começaram a ser debatidas por teóricos dos mais distintos campos do saber. Dentre os vários modelos políticos assim surgidos, desponta a democracia digital com a promessa de promover um ambiente propício para a participação cidadã. Considerando esses dados, o presente trabalho busca investigar a ideia de uma vontade geral em dois momentos distintos: inicialmente, desde a gênese do conceito até Rousseau; em seguida, como os elementos que constituem a volonté générale são encontrados na filosofia de John Rawls e na democracia digital. A nossa intenção é, portanto, compreender como o conceito pode se manter presente até a atualidade, demonstrando como a teoria do Cidadão de Genebra ainda dialoga conosco no século XXI.
The Modern Age provided the Philosophy with a wide number of influential thinkers, whose theories keep actual until nowadays. Among these notorious authors was Jean-Jacques Rousseau, remarkable by the volonté générale concept. Nevertheless, the expression was not created by him and has been used with diverse purposes since Samuel Pufendorf. Therefore, what the Citizen of Geneva in fact made was the appropriation of the expression and its secularization, attitude that revolutionized the political thinking by removing the power of the ruler and laying it amongst the citizens. Almost 240 years have passed since Rousseau’s death and both society and politics became more complex. With the arrival of the Internet and the strengthening of the network society, governance forms that employ digital platforms began to be discussed by theorists from distinct fields of knowledge. Amid the several political models thus emerged, the digital democracy arises with the promise of promoting an environment suitable for the citizen’s participation. Considering these facts, the present work sought to investigate the general will’s idea in two moments: first, since the concept’s genesis until Rousseau; second, how the constitutive elements of the volonté générale are found in John Rawls’ philosophy and in the digital democracy. Therefore, our intent is to understand how the concept could keep itself present until now, showing how the Citizen of Geneva’s theory still dialogues with us on the XXI century.
URI: http://hdl.handle.net/10923/8353
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000478833-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo847,59 kBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.