Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/8409
Tipo: doctoralThesis
Título: Tecnologia do imaginário: o jornalismo como promotor das doenças mentais
Autor(es): Gomes, Denise Cristina Ayres
Orientador: Ramos, Roberto José
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Data de Publicação: 2016
Palavras-chave: JORNALISMO
IMAGINÁRIO
DOENÇAS MENTAIS
CULTURA
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Resumo: The thesis deals with journalism as "imaginary technology" (SILVA, 2012), a device that tends to promote mental illness to circumscribe the phenomenon and produce widespread sense in the social, creating ambience. Suffering is increasingly medicalized, technicized and mediatized in postmodernity. We left the Maffesoli notions that seem to translate postmodernity as the saturation of identity (2006, 2010c), the tragic (2003) and the body paroxysmal, resulting notion of presenteeism (2003). We use the bibliographic and documentary research and the comprehensive method by Michel Maffesoli (2010a) to understand how journalism tends to modulate emotions and behaviors. The corpus consists of twelve subjects, eight for 2001 and four 2011. The events were published in the printed version of the Folha de S. Paulo, also available in digital format. We understand that journalism serves as "imaginary technology" to spread "imaginary illness"; be installed as "therapeutic space"; and reveal an environment that cultivates the performance related to the productive capacity and emotional balance.
A tese aborda o jornalismo como “tecnologia do imaginário” (SILVA, 2012), dispositivo que tende a promover as doenças mentais ao circunscrever o fenômeno e produzir sentidos disseminados no social, criando ambiência. O sofrimento é cada vez mais medicalizado, tecnicizado e midiatizado na pós-modernidade. Partimos das noções de Maffesoli que parecem traduzir a pós-modernidade como a saturação da identidade (2006; 2010c), o trágico (2003) e o corpo paroxístico, noção decorrente do presenteísmo (2003). Utilizamos as pesquisas bibliográfica e documental e o método compreensivo de Michel Maffesoli (2010a) para compreender como o jornalismo tende a modular afetos e comportamentos. O corpus é constituído por doze matérias, sendo oito relativas ao ano 2001 e quatro de 2011. As ocorrências foram publicadas na versão impressa da Folha de S. Paulo, também disponibilizada no formato digital. Compreendemos que o jornalismo atua como “tecnologia do imaginário” ao disseminar “a doença imaginária”; instalar-se como “espaço terapêutico”; e revelar um ambiente que cultua a performance relacionada à capacidade produtiva e ao equilíbrio emocional.
URI: http://hdl.handle.net/10923/8409
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