| Resumo: | Novas procuras por tecnologias que permitam obter-se combustíveis com a mesma eficiência dos combustíveis fósseis, porém, com matéria prima renovável estão cada vez mais em pauta no cenário mundial. O biodiesel, proveniente de óleos vegetais ou animais, encaixa-se perfeitamente neste contexto, sobretudo, o biodiesel proveniente de óleo de fritura que ainda traz à tona a resolução de um grande problema ambiental: o despejo incorreto de óleos que são prejudiciais ao meio ambiente. Porém, em sua transesterificação, são encontrados alguns subprodutos indesejáveis e que podem acarretar problemas no motor do automóvel, sendo necessária a purificação deste biocombustível. A purificação pode ser realizada por duas vias: úmida e seca, sendo a úmida mais comumente utilizada na indústria. Neste tipo de purificação é utilizado água para a lavagem do biodiesel e, após a purificação, esta água contaminada também acarreta em outro problema ambiental: um efluente altamente poluído. A purificação via seca faz a utilização de um adsorvente que gera menos efluentes e, após sua utilização, costuma ser descartado em aterros sanitários pelos seus usuários. Neste trabalho foi estudado a recuperação de um adsorvente que vem sendo muito utilizado, o Magnesol, bem como, sua reutilização, para fins de redução de custos no processo de purificação do biodiesel.Após a criação da metodologia de recuperação do Magnesol, alguns solventes foram testados e, com a análise elementar de carbono, foi verificado qual solvente apresentou melhor performance na recuperação do adsorvente, sendo THF o destaque deste trabalho. As análises de FTIR, TGA e MEV mostraram que a recuperação do adsorvente foi eficiente, já a análise de cromatografia gasosa mostrou que o desempenho da purificação do biodiesel com Magnesol recuperado deverá ser mais trabalhada para que o mesmo possa ser mais eficiente tal qual quando utilizado ainda virgem.
New searches for technologies that allow to obtain fuels with the same efficiency of fossil fuels, however, with renewable raw material are increasingly on the agenda in the current world scenario. Biodiesel, derived from vegetable or animal oils, fits perfectly in this context, above all, biodiesel from frying oil that still brings to the surface the resolution of a major environmental problem: the incorrect disposal of oils that are harmful to the environment. However, in its transesterification, some undesirable by-products are found that can to cause problems in the automobile engine. For resolt this problem requires the purification of this biofuel. Purification can be obtented by two routes: wet and dry, the wet being most commonly used in industry. In this type of purification where the water is used for the washing of biodiesel, after purification, this contaminated water also entails another environmental problem: a highly polluted effluent. On the other hand, the dry purification makes use of an adsorbent that generates less effluent and, after use, is usually grounded by its users. In this work studed the recovery of an adsorbent that has been widely used, the Magnesol, and him reuse has been studied for cost reduction purposes in the biodiesel purification process.After the creation of the methodology of recuperation of Magnesol, some solvents were tested and, with the elemental analysis of Carbon, it was verified which solvent presented better performance in the adsorbent recovery, being THF the highlight of this work. The analysis of FTIR, TGA and MEV showed that the adsorbent recovery was efficient, and the chromatography analysis showed that the performance of biodiesel purification with recovered Magnesol should be more worked so that it can be more efficient as it is when used virgin. |
