Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/11056
Tipo: masterThesis
Título: Experiência dos alunos em atividades de voluntariado social durante o curso de graduação da Escola de Medicina da PUCRS
Autor(es): Sapiro, Alexander
Orientador: Mattiello, Rita
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Data de Publicação: 2017
Palavras-chave: VOLUNTARIADO
EDUCAÇÃO MÉDICA
MEDICINA
Resumo: Introdução: Existe um número limitado de estudos que avaliam o perfil e os relatos dos alunos sobre as atividades voluntárias com participação de estudantes de medicina relacionadas a caráter beneficente. O desenho mais comum é aquele relacionado às atividades complementares, extracurriculares, ligadas às áreas técnicas da saúde. Objetivo: Descrever o perfil e os relatos dos acadêmicos de graduação em medicina sobre as atividades de voluntariado na área social durante Curso da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Metodologia: O estudo tem delineamento transversal e incluiu alunos de graduação da Escola de Medicina da PUCRS, matriculados no período de 2014 a 2016. A inclusão dos participantes foi feita por conveniência, tendo envolvido um grupo de alunos, casos, que havia participado de pelo menos uma atividade de voluntariado na Escola e de outro grupo que não participou de nenhuma destas atividades propostas. O questionário, auto administrado, foi composto por perguntas sobre dados sociodemográficos e participação nas atividades de voluntariado. Buscou-se investigar a visão dos alunos em relação à motivação, valores, pontos positivos e negativos relacionados às atividades. As questões foram divididas em oito perguntas para caracterização da amostra e 16 perguntas sobre voluntariado, sendo 13 perguntas fechadas e três abertas. Resultados: Foram convidados a participar da presente pesquisa 90 estudantes. Destes, 59 (66%) aceitaram participar e foram incluídos na pesquisa. Ao compararmos os dados das características gerais dos participantes, observamos que os estudantes não apresentaram diferenças significativas em relação as variáveis sociodemográficas, tempo de curso e participação familiar em atividades de voluntariado. Os alunos que participaram das atividades relataram uma maior colaboração em outras atividades de voluntariado. Ao avaliarmos as características apenas dos alunos que participaram das atividades de voluntariado, a principal motivação para participar das atividades foi formação pessoal, 19 (63%) e em relação aos valores 20 (67%) dos alunos relataram mais do que um. As dimensões que emergiram a partir dos depoimentos foram: Solidariedade, Formação pessoal, Formação profissional e Novas experiências. Os relatos sobre a motivação revelaram o cuidado e troca de experiências com outras pessoas, particularmente em situações de maior vulnerabilidade, como uma ferramenta de crescimento pessoal e profissional, assim como oportunidade de vivenciar de novas experiências. Os relatos não foram diferentes quando se busca a fala dos acadêmicos que não participaram das atividades. Nos relatos sobre os pontos positivos de participar nas atividades, os alunos que participaram das ações usaram mais frases com verbos na primeira pessoa –“me sinto melhor” -, verbos de ação - “ver eles felizes”- e outros como quase depoimentos - “É maravilhoso conhecer pessoas novas, ouvir suas histórias” –. Os pontos negativos relatados não pareciam estar relacionados à atividade em si, mas sim às razões ou justificativas por não conseguirem participar das atividades. A presença de frases que relatavam a dificuldade de ter tempo disponível foi muito presente. Conclusão: O presente estudo evidenciou que o perfil e relato dos alunos que participaram das ações do voluntariado da Escola de Medicina e dos que não participaram são semelhantes em diversos aspectos. Ambos os grupos consideram que a participação nas atividades de voluntariado é importante para a formação pessoal e profissional.
Introduction: There is a limited number of studies that assess students' profile and self-report on the participation of medical students in charitable activities. The most common design is related to extracurricular activities within the technical areas of health. Objective: To describe the profile and self-report of undergraduate medical students on volunteer charitable activities. Methodology: Cross-sectional study; It was a convenience sample with undergraduate medical students (School of Medicine, Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUCRS) enrolled from 2014 to 2016. Participants were divided in two groups; one with students that had participated in volunteer charitable activities supported by the university, and another group (control) that had not participated in any of the promoted charitable activities. Both groups answered a self-administered questionnaire, composed of items on sociodemographic data and participation in volunteer activities. We sought to investigate the students' vision regarding the motivation, values, and positive and negative aspects related to such activities. Questions were divided as follows: eight questions to characterize the sample, 16 questions about volunteering, 13 closed questions and 3 open questions. Results: Fifty-nine students were included in the study out of 90 that were invited to participate (66%). There were no significant differences among groups with regards to general characteristics of the participants (sociodemographic variables, course time and family participation in voluntary activities). Students who participated in activities promoted by the institution reported greater collaboration in other volunteer activities. When evaluating the characteristics of students who participated in volunteer activities, the main motivation to participate was personal training 19 (63%); regarding the values most of the students reported more than one. The dimensions that emerged from the testimonies were: Solidarity, Personal formation, Professional training and New experiences. The reports on motivation revealed the care and exchange of experiences with other people, particularly in situations of greater vulnerability, as a tool for personal and professional growth, as well as the opportunity to live new experiences. The reports were not different when one looks for the speech of the academics who did not participate in the activities. In the reports about the positive aspects of participating in activities, the students who participated used sentences with first-person verbs - "I feel better" -, action verbs - "seeing them happy" - and others as almost statements - "It is wonderful meeting new people, listening to your stories "-. The negative points reported did not appear to be related to the activity itself, but to the reasons or justifications for not being able to participate in the activities. The presence of phrases that reported the difficulty of having available time was very present. Conclusion: The present study evidenced that the profile and report of the students who participated in the volunteer actions of the School of Medicine and those who did not participate are similar in several aspects. Both groups consider that participation in voluntary activities is important for personal and professional training
URI: http://hdl.handle.net/10923/11056
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