Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/11426
Tipo: masterThesis
Título: Avaliação dos efeitos da ozonioterapia sistêmica sobre a regeneração de defeitos ósseos críticos, com xenoenxerto bovino, em ratos submetidos à corticoterapia
Autor(es): Louzada, Guilherme Pivatto
Orientador: Campos, Maria Martha
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Fecha de Publicación: 2017
Palabras clave: REGENERAÇÃO ÓSSEA
OSTEOPOROSE
DENTES
ODONTALGIA
Resumen: Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos da ozonioterapia sistêmica sobre o remodelamento ósseo de defeitos críticos na calota de ratos, com e sem a presença de xenoenxerto, utilizando um modelo animal de imunossupressão induzido por corticoterapia. Métodos: Foram utilizados 64 ratos machos Wistar (180-220 g), distribuídos em 8 grupos experimentais (N = 8/grupo). Para a corticoterapia (grupos II, IV, VI e VIII), os animais receberam dexametasona (1 mg/kg; i.p.), uma injeção a cada 48 h, com início duas semanas antes dos procedimentos cirúrgicos, se estendendo até a eutanásia. Os animais controles (grupos I, III, V e VII) receberam solução salina (10 ml/kg; i.p.), nos mesmos intervalos de tempo. Após duas semanas do início da corticoterapia, os animais foram anestesiados com quetamina e xilazina (100 e 10 mg/kg; i.p.), para a confecção de dois defeitos críticos nos ossos parietais da calota craniana (5 mm de diâmetro). Os defeitos foram preenchidos com coágulo (grupos I, II, V e VI) ou com xenoenxerto Bio-Oss® (Geistlish Biomaterials, Germany) (grupos III, IV, VII e VIII). Em todos os grupos, o defeito da direita foi coberto por uma membrana de colágeno Bio-Gide® (Geistlish Biomaterials, Germany). Para a ozonioterapia sistêmica, os animais dos grupos V, VI, VII e VIII receberam uma aplicação de ozônio (0,7 mg/kg; i.p.), todos os dias, durante 7 dias, iniciando imediatamente após a cirurgia. Decorridos quatro semanas da criação dos defeitos, os animais foram eutanasiados e as calotas cranianas foram coletadas para avaliação histológica da neoformação óssea, com coloração de hematoxilina e eosina (HE). Os protocolos foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais (7691). Foram realizadas análises histológicas qualitativas baseado no aspecto do trabeculado ósseo, atividade osteoblástica em torno da matriz óssea, padrão de formação de tecido conjuntivo na área do defeito, e existência de partículas de enxerto na região. Resultados: Os grupos V, VII apresentaram maiores áreas ósseas ao longo da superfície do defeito, em comparação com os VI e VIII, como consequência dos efeitos potenciais do ozônio no remodelamento ósseo, minimizando as interferências negativas na microarquitetura óssea causada pelos glicocorticóides. A presença do xenoenxerto nos grupos III, IV, VII, VIII, proporcionou o recobrimento de extensa área do defeito, formando matriz óssea imatura mais proeminente nas proximidades dos bordos dos defeitos, com presença de partículas de enxerto dispersas na área central. A presença da membrana de colágeno tipo I, se mostrou um importante recurso na aceleração do remodelamento ósseo utilizado em todos os grupos experimentais, na qual em comparação com os defeitos contralaterais em que não foi utilizado a membrana, pode ser visto um significativo aumento de osso recém-formado. A nível sistêmico, os resultados do tratamento com ozônio possibilitaram a diminuição de efeitos adversos dos glicocorticoides, tais como a diminuição do peso corporal dos animais e atrofia de órgãos linfáticos como o baço, observados nos grupos tratados isoladamente com a dexametasona. Conclusão: Diante das limitações do estudo animal, a utilização de ozônio sistêmico associado ao xenoenxerto, estimula o remodelamento ósseo em defeitos críticos de ratos imunossuprimidos.
Objective: The present study aimed to evaluate the effects of systemic ozonotherapy on bone remodeling of critical defects in the calotte of rats, with and without a xenograft presence, using an animal model of immunosuppression induced by corticosteroids. Methods: Sixty male Wistar rats (180-220 g), distributed in 8 experimental groups (N = 8 / group) were used. For corticosteroid therapy (groups II, IV, VI and VIII), the animals received dexamethasone (1 mg / kg; i.p.), one injection every 48 h, starting two weeks before the surgical procedures, extending to euthanasia. Control animals (groups I, III, V and VII) received saline solution (10 ml / kg, i.p.) at the same time intervals. After two weeks of corticosteroid therapy, the animals were anesthetized with ketamine and xylazine (100 and 10 mg / kg, i.p.) to produce two critical defects in the parietal bones of the skull cap (5 mm diameter). The defects were filled with clot (groups I, II, V and VI) or Bio-Oss x xenograft (Geistlish Biomaterials, Germany) (groups III, IV, VII and VIII). In all groups, the right defect was covered by a Bio-Gide® collagen membrane (Geistlish Biomaterials, Germany). For systemic ozono-therapy, animals of groups V, VI, VII and VIII received an application of ozone (0.7 mg / kg, i.p.) every day for 7 days, starting immediately after surgery. Four weeks after the defects were created, the animals were euthanized, and the skull caps were collected for histological evaluation of the bone neoformation with hematoxylin and eosin (HE) staining. The protocols were approved by the Ethics Committee on the Use of Animals (7691). Qualitative histological analyzes were performed based on the pattern of connective tissue formation around the defect, existence of inflammatory cells in the region, aspect of bone trabeculated, osteoblastic activity around the bone matrix and existence of graft particles in the region. Results: Groups V and VII presented greater bone areas along the surface of the defect compared to VI and VIII, because of the potential effects of ozone on bone remodeling, minimizing negative interference in the glucocorticoid bone microarray. The presence of the xenografts groups III, IV, VII, VIII, provided the covering of an extensive area of the defect, forming a more prominent immature bone matrix near the edges of the defects, with the presence of graft particles dispersed in the central area. The presence of the type I collagen membrane was shown to be an important tool in the acceleration of bone remodeling used in all experimental groups, in which, in comparison to contralateral defects in which the membrane was not used, a significant increase of bone just graduated. At the systemic level, the results of ozone treatment allowed the reduction of adverse effects of glucocorticoids, such as the reduction of the body weight of the animals and atrophy of lymphatic organs such as spleen, observed in the groups treated alone with dexamethasone. Conclusion: Given the limitations of the animal study, the use of systemic ozone associated with the xenograft stimulates bone remodeling in critical defects of immunosuppressed rats.
URI: http://hdl.handle.net/10923/11426
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