Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16626
Tipo: masterThesis
Título: Aqui e lá: a identidade do filho preto em “Até que as pedras se tornem mais leves que a água”, de António Lobo Antunes
Autor(es): Pacheco, Pietro Gabriel dos Santos
Orientador: Angelini, Paulo Ricardo Kralik
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Data de Publicação: 2020
Palavras-chave: LITERATURA PORTUGUESA - HISTÓRIA E CRÍTICA
IDENTIDADE (PSICOLOGIA)
MEMÓRIA
GUERRA
Resumo: O século XX significa, para muitos países europeus, o período de presentificação das maiores potências em África. No caso português, a presença se dá até 1975, com o fim da ditadura iniciada por Salazar pela Revolução dos Cravos, momento histórico que possibilitou a independência dos países colonizados. A publicação de obras literárias com temáticas da Guerra Colonial e a presença até anterior às independências das antigas colônias prolifera-se, principalmente, pelo sentimento de trauma gerado com a perda das antigas colônias e o êxodo de um número expressivo de retornados forçados a abandonarem terras que, durante anos foram tomadas por suas. António Lobo Antunes, um desses escritores, usa o período anterior à 1975 para construir suas narrativas, tanto como causa quanto como efeito da Guerra na vida de suas personagens. Em Até que as pedras se tornem mais leves que a água (2017), um de seus últimos romances publicado, temos um pai e um filho como personagens principais. Ambos estão ligados pelo sangue, não de modo genético, mas, sim, a partir de um episódio brutal e da consequência dele: a morte dos dois dentro de um ritual tradicional conhecido como a matança de porcos. Sabendo isso, este trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade desse filho, criança retirada de Angola e criada em solo português.
The 20th century means, for many European countries, the period of identification of the greatest powers in Africa. In the Portuguese case, the presence occurs until 1975, with the end of the dictatorship initiated by Salazar by the Carnation Revolution, a historical moment that made possible the independence of the colonized countries. The publication of literary works with themes from the Colonial War and the presence until before the independence of the former colonies proliferated, mainly by the feeling of trauma generated by the loss of the former colonies and the exodus of an expressive number of returnees forced to abandon lands that, for years were taken by theirs. António Lobo Antunes, one of these writers uses the period before 1975 to construct his narratives, both as a cause and an effect of the War on the lives of his characters. In Até que as pedras se tornem mais leves que a água (2017), one of his last published novels, we have a father and son as main characters. Both are linked by blood, not in a genetic way, but from a brutal episode and its consequence: the death of both within a traditional ritual known as the slaughter of pigs. Knowing this, this work aims to analyze the construction of the identity of this son, a child removed from Angola and raised on Portuguese soil.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16626
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