Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/24765
Tipo: masterThesis
Título: Estudo etnográfico das experiências de três mulheres brasileiras que transformaram seus estilos de vida
Autor(es): Job, Maria Carmencita da Felicidade
Orientador: Müller, Lúcia Helena Alves
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Data de Publicação: 2021
Palavras-chave: ETNOGRAFIA
ESTILO DE VIDA
MUDANÇA SOCIAL
CIÊNCIAS SOCIAIS
Resumo: Na presente pesquisa etnográfica analiso as trajetórias de três mulheres brasileiras de classe média, duas delas brancas e uma parda, com alto grau de escolaridade, capital cultural e ampla trajetória profissional que nos últimos anos escolheram conscientemente criar novos modos de viver em função de uma sensação de “desencaixe GIDDENS, 1991) Investigo suas trajetórias a partir de três dimensões 1. Processos de Mudança; 2. Práticas Econômicas; 3. Formas de Ativismo. Refletindo sobre ações que possam mobilizar o cuidado consigo e com suas comunidades locais, escolhi observá-las de forma participante. Em um primeiro momento, através da etnografia digital, a partir das “ em suas redes sociais, “imersões acompanhamentos” e entrevistas digitais (LEITÃO, Num segundo momento, acompanhei as interlocutoras de forma presencial, em seus espaços de convivência e sociabilidades observando suas rotina s Escolhi descrever suas atividades, por meio de cenas sociais partindo da etnografia das percepções, de Florence Weber ( onde pude perceber com mais intensidade as suas identidades e projetos, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional e suas possíveis formas de ativismo.A s cenas selecionadas, entendidas como paradigmáticas de seus estilos de vida por manifestarem mobilizações, circuitos e multiplicações de cuidado, buscaram identificar se as redes das interlocutoras (sensibilizam outras mulheres; e se havia ligação de suas práticas com um ativismo feminista e ecológico que fomentaria as redes de cuidado marcadas por projetos com foco no cuidado socioambiental, econômico e político. A intenção do trabalho foi a de investigar se as revisões dos estilos de vida das interlocutoras teriam implicações mais amplas na construção de processos de transformação do conceito de “Bem Viver” em discussão e em construção pelo economista Alberto Acosta 2016 Sendo a noção de Bem Viver uma visão oriunda dos povos indígenas, baseada na relação e no modo de viver participativo, comunitário e em equilíbrio com a natureza.
In this ethnographic research, I analyze the trajectories of three Brazilian middle-class women, two of them white and one brown, with a high level of education, cultural capital and a broad professional trajectory who, in recent years, consciously chose to create new ways of living due to of a feeling of “disembedding” (GIDDENS, 1991). I investigate their trajectories from three dimensions: 1. Change Processes; 2. Economic Practices; 3. Forms of Activism. Reflecting on actions that can mobilize care for themselves and their local communities, I chose to observe them in a participatory manner. At first, through digital ethnography, from the “perambulations” in their social networks, “immersions”, “accompaniments” and digital interviews (LEITÃO, 2018). In a second moment, I accompanied the interlocutors in person, in their spaces of coexistence and sociability, observing their routines.I chose to describe their activities, through social scenes, starting from the ethnography of perceptions, by Florence Weber (2009), where I could perceive with more intensity their identities and projects, both in the personal and professional spheres, and their possible forms of activism. The selected scenes, understood as paradigmatic of their lifestyles as they manifested mobilizations, circuits and multiplication of care, sought to identify whether the networks of (selected) interlocutors sensitize other women; and whether there was a connection between their practices and a feminist and ecological activism that would foster care networks marked by projects focused on socio-environmental, economic and political care. The intention of the work was to investigate whether the revisions of the interlocutors' lifestyles would have broader implications in the construction of processes for transforming the concept of “Bem Viver”, under discussion and under construction by the economist Alberto Acosta (2016). Since the notion of Bem Viver is a vision that comes from indigenous peoples, based on the relationship and on a participatory, community-based way of living in balance with nature.
URI: https://hdl.handle.net/10923/24765
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