Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/2627
Tipo: masterThesis
Título: O comportamento da taxa de câmbio no Brasil: uma aplicação do modelo BEER para o período de 1995-2008
Autor(es): Silva, Guilherme Alves Gonçalves da
Orientador: Alvim, Augusto Mussi
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento
Data de Publicação: 2011
Palavras-chave: ECONOMIA
COMÉRCIO EXTERIOR
TAXA DE CÂMBIO - BRASIL
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo testar o Modelo de Comportamento da Taxa de Câmbio (Behavioural Equilibrium Exchange Rate – BEER), para o período compreendido entre 1995 a agosto de 2008, com dados mensais para a economia brasileira, deflacionados pelo IPCA nas suas diversas versões, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As variáveis que foram utilizadas na tentativa de explicar o câmbio buscam incorporar fatores dos fundamentos de curto, médio e longo prazo. Para o curto prazo, foi utilizada a variável + . Já para o médio prazo, utilizou-se o diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos da América, tendo sido utilizado para o longo prazo os termos de troca, a razão do preço relativo dos bens comercializáveis sobre os bens nãocomercializáveis e o total de ativos estrangeiros líquidos. Apresenta-se uma análise do cenário cambial e do comércio exterior brasileiros, desde a década de 1920 até a década de 2010, baseada na legislação vigente à época, bem como uma revisão dos princípios econométricos do modelo BEER. Testes realizados por outros autores com o mesmo modelo aplicado ao Brasil são expostos e comparados aos resultados obtidos neste trabalho. Os resultados apontam que as oscilações da taxa de câmbio do Real brasileiro, em relação ao dólar norteamericano, respondem melhor ao indicador de risco-país do que às variáveis relacionadas aos fundamentos macroeconômicos de médio e longo prazos. Essas, por sua vez, apresentam-se desajustadas possivelmente ainda como um reflexo do recente período em que as regras de livre mercado passaram a vigorar no Brasil, pois apresentaram sinais contrários à teoria e baixos níveis de significância estatística.
This work tests the Behavioral Exchange Rate Model for the period ranging from 1995 to August 2008 with monthly data for the Brazilian economy, deflated by the IPCA in its various versions from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The variables that were used in an attempt to explain the exchange rate seek to incoporate macroeconomic fundamentals of short, medium and long term factors. For the short term, the EMBI+Brazil variable was used. As for the medium term, the interest rate differential between Brazil and the United States of America was used. The ratio of relative prices of tradable goods over non-tradables, the country’s net foreign assets and the terms of trade were used to represent the long term. It is presented a historical analysis of foreign exchange and foreign trade regulations since the 1920’s throughout the 2010’s, based on the laws in force at the time as well as a review of the principles of the econometric BEER model. Tests conducted by other authors with the same model applied to Brazil are presented and compared to the results obtained in this work. Results show that fluctuations in the exchange rate of the Brazilian Real against the U. S. dollar respond better to the indicator of sovereign risk than the variables related to macroeconomic fundamentals of medium and long terms. These, in turn, present themselves as an inadequate reflection possibly due to the recent period in which the free market rules took effect in the country, not only because of the low significancy levels of these variables but also because of the inverted signals contrary to theory.
URI: http://hdl.handle.net/10923/2627
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