Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10923/3548
Type: | masterThesis |
Title: | Consequências morais do conceito de má-fé em Jean-Paul Sartre |
Author(s): | Castro, Fabio Caprio Leite de |
Advisor: | Stein, Ernildo Jacob |
Publisher: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Graduate Program: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Issue Date: | 2005 |
Keywords: | SARTRE, JEAN-PAUL - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO MÁ-FÉ (FILOSOFIA) FILOSOFIA |
Abstract: | O conceito de má-fé, concebido por meio da ontologia fenomenológica sartriana, permite buscar um caminho em direção a uma filosofia moral da existência. Tomando-se as premissas ontológicas sobre o modo de ser do Para-si-para-outro, a liberdade é uma condenação existencial. Essa condição pode ser assumida na angústia ou encoberta na má-fé. Ao assumir a angústia, a consciência assume a sua liberdade em situação. Ao mascará-la, a consciência faz um esforço para Ser que se mostra na situação e, portanto, traz implicações para a Alteridade. A fim de aprofundar os reflexos que a conduta de má-fé apresenta na relação com o outro, a obra sartriana é tomada em todo o seu conjunto. Com isso, torna-se possível identificar as condutas de má-fé e descrever paradigmas de condutas inautênticas. Embora Sartre não tenha elaborado filosoficamente uma resposta sobre as conseqüências morais da máfé, há no conjunto de sua obra elementos que permitem esclarecer o problema. A conduta autêntica coloca como fim a liberdade em situação frente ao outro. Justamente porque a má-fé tem conseqüências morais que a autenticidade deve ser preferida e buscada por meio da conversão moral. Le concept de la mauvaise foi, conçu par le moyen de l’ontologie phénoménologique sartrienne, permet de chercher un chemin vers une philosophie morale de l’existence. En prenant les prémisses ontologiques sur le mode d’être du Pour-soi-pour-autrui, la liberté est une condamnation existencielle. Cette condition peut être assumée dans l’angoisse ou cachée dans la mauvaise foi. En assumant l’angoisse, la consciensce assume sa liberté en situation. En la masquant, la conscience fait un effort pour Être qui se montre dans la situation et donc porte implications vers l’Alterité. Afin d’approfondir les reflexes que la conduite de mauvaise foi présente dans le rapport à l’autre, l’oeuvre sartrienne est saisie dans son ensemble. Comme ça, il revient possible identifier des conduites de mauvaise foi et descrire les paradigmes des conduites inauthentiques. Quoique Sartre n’ait pas élaboré philosophiquement une réponse sur les conséquences morales de la mauvaise foi, il y a dans l’ensemble de son oeuvre des éléments qui permettent éclairer le problème. La conduite authentique met comme fin la liberté en situation devant l’autre. Justement parce que la mauvaise foi a conséquences morales que l’authenticité doit être préféré e cherché par le moyen de la conversion morale. fre |
URI: | http://hdl.handle.net/10923/3548 |
Appears in Collections: | Dissertação e Tese
|
All Items in PUCRS Repository are protected by copyright, with all rights reserved, and are licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. Read more.