Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/3550
Tipo: doctoralThesis
Título: A filosofia como exercício: Walter Benjamin e Theodor W. Adorno
Autor(es): Perius, Oneide
Orientador: Souza, Ricardo Timm de
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Data de Publicação: 2011
Palavras-chave: FILOSOFIA ALEMÃ
ADORNO, THEODOR W. - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
BENJAMIN, WALTER - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
LINGUAGEM
Resumo: Unsere These beabsichtigt eine Verteidigung der Konzeption von Philosophie als Übung aus den Werken von Walter Benjamin und Theodor W. Adorno durchzuführen. Für diese Autoren, ist dieses Konzept aus einer tiefen Analyse der inneren Logik der philosophischen Darstellung geboren, so daß die philosophische Probleme weitgehend als Probleme der philosophischen Sprache zu betrachten sind. Uns ist deswegen völlig bewusst, dass ein besonderes Merkmal, welches durch die Arbeit der beiden Autoren herauskommt, die Einheit von Inhalt und Form ist. Die philosophische Übung stellt nicht den Akt des Gebens neuer Inhalte alter Paradigmen dar, sondern ist sie eine ständige Übung für ihren eigenen Weg (erste philosophische Inhalte solcher Modelle). So handelt es sich der Stil des Philosophierens bei Adorno und Benjamin nicht um eine subjektive Auswahl; vielmehr ist er eine Anforderung durch eigene Inhalte gestellt. Für Adorno dominieren den Essay und der Aphorismus. Für Benjamin, den Traktat, das Zitat und auch der Essay und Aphorismus. Diese Arten, Philosophie zu treiben, sind daher aus dem radikalen Bewusstsein geboren, dass die Realität nicht komplett in ein System des Denkens umgefasst werden kann. Es ist nicht möglich in Systemen zu denken und zu versöhnen, was in der Realität unversöhnt bleibt. Der intermittierenden Rhythmus des Philosophierens ist die Darstellung von solchen Widersprüchen. Es handelt jedoch nicht hier um abstrakte Denkmodelle, die die Einhaltung von Sachen und Fakten beabsichtigen, zu kritisieren. Vielmehr besteht im Werk beide Autoren – und so wird hier analysiert – eine gesunde Distanz zwischen Realität und Denken, die sowohl auf das Rhythmus als auch auf das Leben der Philosophie wirkt. Die Forderung des Philosophierens aus dem Konkret zu treiben, und nicht nur über ihn zu wirken, Forderung, die von der Anwesenheit des messianischen Elementes begleitet wird, dies gewinnt außergewöhnliche Stärke für unsere Autoren; diese Forderung unterstützt gleichfalls philosophische Modelle, die sich nicht resignieren vor eine widersprüchlichen Wirklichkeit und in irgendwelche Apologie des Bestehendes nicht verkümmern. ger
Nossa tese pretende fazer uma defesa da concepção de filosofia como exercício a partir das obras de Walter Benjamin e Theodor W. Adorno. Para os referidos autores, esta concepção nasce desde uma profunda análise da lógica interna da exposição filosófica, sendo que os problemas filosóficos passam a ser vistos, em grande parte, como problemas da linguagem filosófica. Percebemos, desse modo, uma característica que atravessa a obra de âmbos autores: a unidade de conteúdo e forma. O exercício filosófico não se constitui no ato de dar novos conteúdos aos velhos paradigmas, mas sim, um exercício permanente de sua própria forma (conteúdo primeiro de tais modelos filosóficos). Dessa maneira, o estilo próprio do filosofar em Adorno ou em Benjamin não é meramente uma escolha subjetiva, mas é exigência posta pelo seu conteúdo próprio. No caso de Adorno predominam o ensaio e o aforismo. No caso de Benjamin, o tratado, a citação, mas também, o ensaio e o aforismo. Estes estilos, portanto, nascem da consciência radical de que a realidade não se deixa enquandrar completamente em um sistema de pensamento. Não se trata de reconciliar em sistemas de pensamento aquilo que permanecesse não reconciliado na realidade. E o ritmo intermitente do filosofar é a exposição de tais contradições. Não se trata, porém, de fazer a crítica aos modelos abstratos de pensamento em nome de uma adesão às coisas e aos fatos. É da saudável distância entre a realidade e o pensamento que depende a vida e o ritmo da filosofia. A exigência de filosofar desde o concreto e não simplesmente sobre ele vem, desse modo, acompamhada pela presença do elemento messiânico que ganha extraordinária força em nossos autores, força esta que alimenta modelos filosóficos que não se resignam ante uma realidade contraditória e não se atrofiam em apologias.
URI: http://hdl.handle.net/10923/3550
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

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