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dc.contributor.advisorAguiar, Vera Teixeira deen_US
dc.contributor.authorMastroberti, Paulaen_US
dc.date.accessioned2013-08-07T19:02:39Z-
dc.date.available2013-08-07T19:02:39Z-
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/4230-
dc.description.abstractThis thesis is based on Lucia Rabello de Castro and Vera Lopes Besset’s concept of research-intervention and considers the conception of subject understood as subjectivity in process, according to Felix Guattari and Gilles Deleuze. Its inference methods are grounded on Charles Sanders Peirce’s epistemological system - inclusive of logical thinking intuitions - represented in Brazil by Lucia Santaella due to its difficult access. This paper was developed from empiric data collected at a Workshop on the reading of the piece Peter Pan and Wendy, by James Barrie, which took place in a public school of Porto Alegre (RS, Brazil) and was attended by children; the paper gathers considerations on the idea of book as a complex medium, whose aesthetical and communicative values affect reading operations. These ideas consider the proposition that the behavior seen in the visual and verbal discourse implied in the illustrated book takes place in a hybrid, interlaced, non-dialogical, nonlinear way, which will ensure a unique and indelible effect over the emotional conscience and memory. This topic was also part of the author’s Master’s dissertation in the same institution. The collected data were analyzed considering how readers related to an illustrated edition of the piece, both in an aesthetical-cognitive perspective, guided by Pierce’s semiotics and children expression and drawing studies (in which Phillipe Grieg outstands), and in a psychosocial, emotional perspective, which was based on Louise Kaplan, Felix Guattari and Gilles Deleuze’s ideas. Moreover, the empiric study brought about some follow-ups, which were divided in four essays: on the first, there is a reevaluation of the concept of book as support and medium considering its history, status as a cultural icon and its connection to new reading interfaces; this ideas are supported by a theoretical grade which includes language historians and philosophers such as Roger Chartier, Wilson Martins, Vilém Flusser, David Olson and Jacques Derrida, communication and graphic design theorists such as Rafael Cardoso, Philip Meggs and Aston Purvis, among other scholars whose attention lies on the topic ‘illustrated book’, such as Alan Powers. On the second essay, Peter Pan and Wendy is reviewed based on the author’s Master’s studies and is represented as part of the Peter Pan Universe in its conjuration in several media, besides being contextualized cultural and historically, aiming to set and contrast reader from that time and place’s expectations with contemporary Brazilian reader’s expectations. Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier, cultural studies theorists Silvia and Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman, Michelle Perrot, children literature experts Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose and Isabelle Cani’s theories outstand. On the third essay, a new concept of reader and reading is emulated, based on the latin definitions leggere and legens, in which reading agents and operations are amplified humanistically in the discussion of categories such as critical reader, competent reader, positive and negative reader and emancipation by reading. This approach discusses Immanuel Kant’s illuminist ideas, still influent in Western modern thinking, in contrast to the above mentioned deconstructivists such as Felix Guattari and Gilles Deleuze. At last, the fourth essay assesses cultural, political and market contexts, which are the macro-mediators in the successful encounter of readers, book, literature and art. It defends the idea of a pleasing, emotional space for circulation, access and mediation of the illustrated book, which could encourage a sensitive-critical reading not only related to literary text but also to visual graphic artistic discourses, which then would be integrated to one’s subjectivity. This last statement is supported by culture and art scholars such as Marilena Chauí and Gisela Taschner, anthropologist Roy Wagner and historian - anthropologist Michel de Certau; Felipe Lindoso, from publishing market and Fernando Hernández and Humberto Maturana, education theorists.en_US
dc.description.abstractEsta tese foi moldada no conceito de pesquisa-intervenção proposto por Lúcia Rabello de Castro e Vera Lopes Besset, tendo em vista uma concepção de sujeito compreendido como subjetividade em-processo (ou vivente) conforme Felix Guattari e Gilles Deleuze. Seus métodos inferenciais fundamentam-se no sistema epistemológico de Charles Sanders Peirce -inclusivo das intuições no raciocínio lógico - representado no Brasil, em virtude do seu difícil acesso, por Lúcia Santaella. Produzida a partir de dados empíricos recolhidos em uma Oficina de Leitura sobre a obra Peter Pan e Wendy, de James Matthew Barrie, realizada com crianças de uma escola pública de Porto Alegre (RS, Brasil), ela reúne reflexões em torno da ideia do livro como mídia complexa, cujos valores estéticos e comunicativos são interferentes nas operações leitoras. Tais reflexões partem da proposição de que o comportamento presente nos discursos verbais e visuais implícitos no livro ilustrado ocorre de modo híbrido, acórdico, entrelaçado, e não dialógico e linear, garantindo um efeito único e indelével sobre a consciência memorial e afetiva do leitor, já apresentada em dissertação de mestrado defendida na mesma instituição. Os dados recolhidos na Oficina foram analisados considerando a identificação dos leitores com uma edição ilustrada da obra selecionada, tanto de um ponto de vista estético-cognitivo, orientado por uma semiótica de base peirceneana e estudos sobre o desenho e a expressão infantil - em que se destaca o nome do psicólogo Phillipe Greig -, quanto do ponto de vista psicossocial e emoafetivo, tendo por base a psicóloga Louise Kaplan e os filósofos Felix Guattari e Gilles Deleuze. Além disso, o estudo empírico propulsionou algumas derivações, divididas em quatro ensaios: no primeiro, uma reavaliação do conceito de livro como suporte e mídia tendo em vista seu histórico, seu status como ícone cultural, e em sua relativização às novas interfaces de leitura, apoiada numa grade teórica que inclui desde historiadores ou filósofos da linguagem escrita como Roger Chartier, Wilson Martins, Vilém Flusser, David Olson e Jacques Derrida, passando por nomes da Comunicação ou do Design Gráfico, incluindo Rafael Cardoso, Philip Meggs e Aston Purvis, entre outros mais atentos à espécie livro-ilustrado, como Alan Powers. No segundo, retoma-se o texto literário Peter Pan e Wendy a partir dos estudos de mestrado, reapresentando-o como módulo integrante do Universo Peter Pan em sua conjuração pelas mais diversas mídias, contextualizando-o histórica e culturalmente, no sentido de situar e contrastar as expectativas do leitor do seu tempo e local de origem às do leitor contemporâneo brasileiro. Nomes como Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier e estudiosos da cultura e do comportamento como Sivia e Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman e Michelle Perrot se destacam, além de especialistas nesse clássico infantil como Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose e Isabelle Cani. No terceiro ensaio, emula-se um novo conceito de leitor e de leitura, a partir das definições latina leggere e do legens, em que agentes e operações leitoras são ampliadas em sentido humanístico, na discussão de categorias como leitor crítico, leitor competente, leitor negativo/positivo e a emancipação através da leitura literária. Tal abordagem reflete e discute as ideias iluministas de Immanuel Kant, ainda influentes no moderno pensamento ocidental, em contraste aos desconstrutivistas já citados, como Felix Guattari e Gilles Deleuze. Por fim, um último ensaio avalia os contextos culturais, políticos e mercadológicos, macromediadores do encontro bem-sucedido entre os leitores, o livro, a literatura e a arte. Através dele, defende-se a ideia de um espaço emoafetivo e prazeroso de circulação, de acesso e de mediação do livro ilustrado, estimulante de uma leitura critico-sensível não apenas do literário, mas também dos discursos artísticos gráficovisuais, a serem integrados na subjetividade. Esta última reflexão se sustenta em pensadores da cultura e da arte, tais como as sociólogas Marilena Chauí e Gisela Taschner, o antropólogo Roy Wagner e o historiador, também antropólogo Michel de Certeau, personalidades ligadas ao mercado editorial como o editor Felipe Lindoso e teóricos da educação como Fernando Hernández e Humberto Maturana.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectARTE E LITERATURApt_BR
dc.subjectLITERATURA INFANTIL - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOpt_BR
dc.subjectLIVROS - DESIGNpt_BR
dc.subjectANÁLISE DO DISCURSOpt_BR
dc.subjectLEITURA - CRIANÇASpt_BR
dc.titlePoéticas verbais e visuais em Peter Pan e Wendy: o encontro empírico entre livro e leitor na cultura das mídiaspt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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