Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/4533
Tipo: masterThesis
Título: Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes com epilepsias de difícil controle:influência do tratamento com Metilfenidato sobre a qualidade de vida
Autor(es): Radziuk, Ana Lucia Germano da Silva
Orientador: Palmini, André Luis Fernandes
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Data de Publicação: 2010
Palavras-chave: MEDICINA
HIPERATIVIDADE
EPILEPSIA
QUIMIOTERAPIA
RESISTÊNCIA A DROGAS
QUALIDADE DE VIDA
Resumo: Rationale: Comorbidity between difficult-to-treat epilepsies and ADHD is high, but because of concerns with the use of stimulants in this population, there is no data on the possible impact of such treatment. Objective: We studied the effect of methylphenidate in the quality of life of children and adolescents with DSM-IV criteria for ADHD and difficult-to-treat epilepsies. Methods: Open label, non-controlled trial, with intention-to-treat analysis following 30 patients for 6 months. Subjects received methylphenidate following 3 months of baseline, during which antiepileptic drugs (AEDs) were adjusted and epilepsy, ADHD and quality of life variables were assessed. Multivariate regression analysis identified the main variables correlated with outcome. Results: Only one patient withdrew because of seizure worsening. Following methylphenidate introduction, reaching doses of 0. 40 - 0. 50 mg/kg/day, a marked improvement in quality of life scores and a significant reduction in seizure frequency and severity were observed. Female sex, reduction of core ADHD symptom burden and tolerability to adequate doses of methylphenidate correlated with quality of life scores. Conclusion: These preliminary data suggest that methylphenidate treatment is safe and effective to patients with ADHD and difficult-to-treat epilepsies and has a positive impact on quality of life scores.
Fundamentos - A associação entre epilepsia e TDAH é altamente prevalente comprometendo a Qualidade de Vida de crianças e adolescentes com crises epilépticas. Metilfenidato – Ritalina@ - é o medicamento de uso consagrado para o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade com 80% de eficácia em crianças com TDAH com ou sem epilepsia. Questiona-se a possibilidade do MFD diminuir o limiar convulsivo dos pacientes epilépticos. Objetivos - Avaliar a influência do uso de Metilfenidato sobre a Qualidade de Vida e o perfil das crises epilépticas em crianças e adolescentes com epilepsias de difícil controle. Pacientes e Métodos - Foi realizado um ensaio clínico aberto, não randomizado, com 30 crianças e adolescentes do Ambulatório de Neuro-Epilepsias Graves apresentando crises de difícil controle e TDAH. Foram avaliadas quanto à Qualidade de Vida, sintomas de TDAH e perfil das crises antes e após o uso de MFD. Houve um ajuste/troca de FAE somente no tempo -3 (baseline). Metilfenidato foi iniciado após estes 3 meses (T 0) sem outras modificações nos FAE com avaliações 1 mês e 3 meses após. Foram avaliados também eventos adversos ao uso do MFD. Resultados - Ocorreu melhora da QV em todos os momentos avaliados: T -3 (baseline) a T0, T0 a T+1 e T+1 a T+3. A melhora ocorrida entre T-3 e T0, momento em que foi realizado o ajuste de FAE, não foi estatisticamente significativa. Nos tempos subseqüentes, com o uso de MFD, as variações de QV ocorridas apresentaram significância estatística. Ocorreu melhora da qualidade de vida com significância estatística em indivíduos do sexo feminino, os que apresentaram início mais tardio da doença e naqueles em houve maior diminuição dos escores de déficit de atenção. Os pacientes com crises generalizadas apresentaram piores índices de QV. Não houve associação estatisticamente significativa entre a variação da QV com a freqüência e/ou gravidade das crises, idade, duração da doença, QI, ocorrência de eventos adversos. Conclusões - Houve melhora da QV de pacientes epilépticos de difícil controle tratados com MFD sem que houvesse piora na freqüência ou gravidade das crises. Condizente com a literatura também não verificamos a presença de efeitos colaterais de gravidade significativa ao MFD. Estes dados preliminares sugerem a possibilidade da utilização deste fármaco no tratamento de crianças e adolescentes com crises epilépticas de difícil controle com a conseqüente melhora de QV destes pacientes.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4533
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