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dc.contributor.advisorCosta, Jaderson Costa daen_US
dc.contributor.authorGreggio, Samuelen_US
dc.date.accessioned2013-08-07T19:06:25Z-
dc.date.available2013-08-07T19:06:25Z-
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/4634-
dc.description.abstractObjetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH.en_US
dc.description.abstractObjetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectMEDICINApt_BR
dc.subjectPEDIATRIApt_BR
dc.subjectHIPÓXIA ENCEFÁLICApt_BR
dc.subjectCONVULSÕESpt_BR
dc.subjectESTRESSE OXIDATIVOpt_BR
dc.subjectDANO AO DNApt_BR
dc.subjectAGENTES NEUROPROTETORESpt_BR
dc.subjectPEROXIDAÇÃO DE LIPÍDEOSpt_BR
dc.titleEfeito neuroprotetor do peptídeo NAP sobre o dano oxidativo hipocampal de ratos neonatos submetidos ao modelo de crises convulsivas induzidas por hipóxiapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criançapt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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