Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/5640
Tipo: masterThesis
Título: Narrativas sobre trabalho em saúde nos estabelecimentos prisionais do Rio Grande do Sul
Autor(es): Jesus, Luciana Oliveira de
Orientador: Scarparo, Helena Beatriz Kochenborger
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Data de Publicação: 2013
Palavras-chave: PSICOLOGIA SOCIAL
POLÍTICAS PÚBLICAS
POLÍTICA DE SAÚDE
PRISÃO - ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
Resumo: The increase in the prison population and, consequentially, the growing demand for a greater number of prisons is a very controversial subject nowadays in Brazil. At the same time, investments are being made aimed at public health policies within these establishments through the insertion of prison health teams, based on the Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário – PNSSP (National Penitentiary Health System Plan). The goal of this study was to learn about the experiences of health professionals working in penitentiary health units in Rio Grande do Sul and the context in which public health policies are being implemented in this field. The constructionist point of view is used as a starting point, based on the idea that social processes sustain the knowledge produced and reveal the importance of discussing the naturalization of social practices. Research was undertaken beginning with a qualitative approach and employing data collection method involving narrative interviews. Interviews were conducted with professionals that work in penitentiary health units in Rio Grande do Sul, all with a higher education and contracted by the government. In total, eight interviews were conducted. The analyses followed Schütze's proposal. The results show that the majority of professionals have an education geared towards the area of public policies and a few participants presented previous experiences in situations of social vulnerability, providing evidence of approximation with life aspects of their work in prisons. Results further highlighted the difficulties and challenges presented in the relationships between the health and security teams, and seek to approach integrated perspectives of both fields of work. In this sense, including the diverse discourses involving health in prisons was very relevant in being able to comprehend the production of care in the most diverse social spaces of security and in their connection with the network outside of prisons. Finally, the research sought to present reflections regarding possible transformations in the way relationships occur in prisons, in view of the fact that increasing health initiatives results in the establishment of more comprehensive communication between prisons and society.
É conhecido o aumento da população prisional e, evidentemente, a demanda por maior número de prisões, sendo um dos temas polêmicos em pauta no Brasil, nos dias atuais. Ao mesmo tempo, são realizados investimentos voltados para as políticas públicas de saúde nesses estabelecimentos a partir da inserção de equipes de saúde prisional, tendo como base o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP). O objetivo da pesquisa foi conhecer experiências de profissionais de saúde que atuavam nas unidades de saúde prisional do Rio Grande do Sul e o contexto no qual estão sendo implantadas as políticas públicas de saúde neste campo. Parte-se da perspectiva construcionista tendo em vista que a ideia de que esta considera que os processos sociais sustentam o conhecimento produzido e revelam a importância de problematizar a naturalização de práticas sociais. A pesquisa foi realizada partindo de uma abordagem qualitativa e teve como método de coleta de dados a entrevista narrativa. Foram entrevistados profissionais que trabalhavam em unidades de saúde prisional no Rio Grande do Sul, todos com ensino superior e contratados pelo poder público. No total, foram realizadas oito entrevistas. As análises seguiram a proposta de Schütze. Os resultados demonstraram que a maioria dos profissionais possuía uma formação voltada para o campo das políticas públicas e alguns participantes apresentavam experiências anteriores em situações de vulnerabilidade social, evidenciando aproximações com aspectos da vida do seu trabalho nas prisões. Os resultados destacaram, também, as dificuldades e desafios apresentados na relação entre as equipes de saúde e de segurança, e busca-se partir para perspectivas integradoras de ambos campos de trabalho. Nesse sentido, compreender os diversos discursos envolvendo a saúde no espaço prisional foi relevante por possibilitar a compreensão sobre a produção de cuidado nos mais diversos espaços sociais de segurança e na sua conexão com a rede fora das prisões. Finalmente, a pesquisa buscou desencadear reflexões sobre possíveis transformações da forma como as relações ocorrem nos presídios, tendo em vista que a ampliação de ações de saúde acarreta no estabelecimento de maior comunicação entre as prisões e a sociedade.
URI: http://hdl.handle.net/10923/5640
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