Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/13559
Tipo: masterThesis
Título: Efeito da posição prona na diurese e balanço hídrico de pacientes pediátricos submetidos a ventilação mecânica
Autor(es): Dall Agnese, Rosirene Maria Frohlich
Orientador: Garcia, Pedro Celiny Ramos
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Fecha de Publicación: 2017
Palabras clave: PEDIATRIA
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
DIURESE
VENTILAÇÃO MECÂNICA (MEDICINA)
MEDICINA
Resumen: Introdução: Doenças respiratórias em pediatria são importantes causas de internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) e, não raro, levam a necessidade de ventilação mecânica. O uso de ventilação mecânica e de sedação contínua associados à administração de fluidos que o paciente grave necessita para a sua estabilização hemodinâmica inicial, frequentemente ocasionam balanço hídrico positivo cumulativo. Essa sobrecarga hídrica está associada a piores desfechos. Entre as alternativas para que o balanço hídrico seja otimizado, encontra-se, entre outras, a instauração da posição prona. Objetivos: Verificar se a posição prona em pacientes pediátricos submetidos a ventilação mecânica aumenta a diurese com otimização no balanço hídrico, bem como aferir se essa melhora repercute em dias de ventilação mecânica e de internação em UTIP. Métodos: coorte retrospectiva através de revisão de prontuários. Foram selecionados os pacientes, submetidos a ventilação por causa pulmonar, com idade entre 1 mês e 12 anos. O grupo prona (GP) foi aquele em que os pacientes foram submetidos a posição prona em algum momento do estudo. O grupo controle (GC) foi aquele em que os pacientes preencheram os critérios de inclusão, mas que não foram submetidos a posição prona. Os dados coletados incluíram dados demográficos, escore de mortalidade (PIM 2), balanço hídrico, diurese, uso de diuréticos e índice de drogas vasoativas, tempo de ventilação mecânica, tempo de posição prona, relação entre o tempo de prona e ventilação mecânica, além do tempo de internação (UTIP e no hospital). Para a comparação entre os grupos GP e GC foram utilizados os testes de Mann-Whitney e do Qui-Quadrado. Para a análise longitudinal optou-se por ANOVA de medidas repetidas, utilizando o BH (ml/kg/dia), a diurese (ml/kg/h) e a quantidade de furosemida(mg/kg/dia) durante um período classificado de D1 a D4 (sendo D1 o primeiro dia de ventilação mecânica no GC e o dia imediatamente anterior à prona no GP). O desfecho principal foi o aumento da diurese e melhora do balanço hídrico nos pacientes pronados. O desfecho secundário foi a diminuição no tempo de ventilação mecânica e de internação em UTIP e no hospital. Resultados: foram incluídos 84 pacientes e, após as perdas, permaneceram 77 (GP=37 e GC= 40). Em termos de idade, sexo, patologias, escores de mortalidade, óbito, uso de drogas vasoativas e ocorrência de intercorrências os grupos foram semelhantes. Através de comparação entre os grupos não houve melhora significativa na diurese, balanço hídrico, tempo de ventilação mecânica e de internação em UTIP. Com relação ao uso de diuréticos, houve maior uso de furosemida (P<0,001) e de espironolactona (P=0,04) no GP. Quando realizada análise longitudinal de medidas repetidas de D1 a D4, evidenciou-se que tanto o GP quanto o GC tiveram melhora da diurese e do balanço hídrico, com melhora mais significativa de D1 para D2 no GP (P=0,034). No entanto, ao se verificar essa melhora, percebeu-se que ela também estava relacionada ao uso de diuréticos. Conclusão: Ao longo dos dias de ventilação mecânica estudados (D1 a D4), houve melhora tanto na diurese quanto no balanço hídrico dos pacientes de ambos os grupos, sem evidenciar-se, no entanto, superioridade do grupo prona em relação ao controle.
Introduction: Respiratory diseases in pediatrics are important causes of hospitalization in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) and, not withstanding, to the need for mechanical ventilation. The use of mechanical ventilation and continuous sedation associated with the administration of fluids, which severe patients need for initial hemodynamic stabilization, often result in a cumulative positive fluid balance. This hydric overload is associated with worse outcomes. Among the alternatives for the hydric balance to be optimized, the establishment of the prone position is found as such. Objectives: To verify if the prone position in pediatric patients submitted to mechanical ventilation increases diuresis with optimization in the hydric balance as well as to verify if this improvement has repercussions in days of mechanical ventilation and hospitalization in PICUs. Methods: Retrospective cohort through review of medical records. It was selected patients who were submitted to ventilation for pulmonary causes and aged from 1 month old to 12 years old. The prone group (PG) was the one in which the patients were submitted to the prone position at some point of the study. The control group (CG) was the one in which the patients met the inclusion criteria but were not undergone prone position. The collected data included demographic data, Pediatric Index of Mortality (PIM 2), hydric balance, diuresis, use of diuretics and vasoactive drug index, mechanical ventilation duration, prone position duration, relationship between prone and mechanical ventilation duration, besides duration of hospital stay (PICU and hospital). Mann-Whitney and Chi-Square tests were used to compare the PG and CG groups. For the longitudinal analysis, repeated measures of ANOVA were used, using BH (ml/kg/day), diuresis (ml/kg/h) and the amount of furosemide (mg/kg/day) during a period classified as D1 to D4 (D1 being the first day of mechanical ventilation in the CG and the day immediately before prone in the PG). The main outcome was the increase of diuresis and the improvement of hydric balance in pronated patients. The secondary outcome was the decrease of duration of mechanical ventilation and hospitalization in the PICU and in the hospital. Results: 84 patients were included and, after some losses, 77 (PG=37 and CG=40) remained. Regarding age, sex, pathologies, index of mortality, death, use of vasoactive drugs and occurrence of intercurrences, the groups were similar. There was no significant improvement of diuresis, hydric balance, mechanical ventilation and hospitalization duration in the PICU. Regarding the use of diuretics, there was greater use of furosemide (P<0.001) and spironolactone (P=0.04) in the PG. When performed a longitudinal analysis of repeated measures of D1 to D4, it was shown that both PG and CG had improved diuresis and hydric balance, with a more significant improvement from D1 to D2 in the PG (P=0.034). However, when verifying this improvement, it was noticed that it was also related to the use of diuretics. Conclusion: Throughout the analysed days of mechanical ventilation (D1 to D4), there was improvement of both diuresis and hydric balance of patients in both groups, without showing, however, superiority of the prone group in relation to the control group.
URI: http://hdl.handle.net/10923/13559
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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