Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/25871
Tipo: masterThesis
Título: Blanchot mediador de Mallarmé: uma leitura de Igitur
Autor(es): Damásio, Loecy Rosa
Orientador: Baumgarten, Carlos Alexandre
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Fecha de Publicación: 2023
Palabras clave: POESIAS FRANCESAS - HISTÓRIA E CRÍTICA
LITERATURA FRANCESA
LITERATURA
Resumen: Stéphane Mallarmé, poeta francês do séculos XIX, sondou a palavra poética, empenhando-se a fundo numa reflexão que rompeu com filosofias tradicionais e resultou numa estética revolucionária e influenciadora de artistas, teóricos e pensadores da época. Mallarmé, embora adepto das ciências ocultas disseminadas no círculo da elite sua contemporânea, adaptou-as ao seu “imaginário”, não de modo a deformá-las, mas de permitir um casamento entre suas concepções artísticas e místicas. Igitur ou a Loucura de Elbehnon, um texto inacabado, prenúncio do poema Un Coup de Des Jamais N'abolira le Hasard (Um lance de dados jamais abolira o acaso), manifesta-se como instante essencial em que a experiência radical do autor com a literatura transita de “uma obra realizada” para “uma obra enquanto origem eterna de si mesma”, refém de seu inacabamento, e permanece como registro do que pretendia ser o seu Le Livre (“Livro Absoluto”). Além disso, encontram-se em sua tessitura, elementos em diálogo com a ciência cabalística. O legado do poeta francês, considerado, pelos historiadores e críticos literários, “o mais radical dos simbolistas”, em especial, Igitur ou a Loucura de Elbehnon, é aqui analisado através do escopo teórico de Maurice Blanchot, um dos mais importantes críticos da literatura moderna.
Stéphane Mallarmé, a French poet of the 19th century, probed the poetic word, deeply engaging in a reflection that broke with traditional philosophies and resulted in a revolutionary aesthetic that influenced artists, theorists and thinkers of the time. Mallarmé, although adept at the occult sciences disseminated in his contemporary elite circle, adapted them to his “imaginary”, not in order to deform them, but to allow a marriage between his artistic and mystical conceptions. Igitur or the Madness of Elbehnon, an unfinished text, foreshadowing the poem Un Coup de Des Jamais N'abolira le Hasard (A throw of the dice will never abolish chance), manifests itself as an essential moment in which the author's radical experience with literature transits from “na accomplished work” to “a work as an eternal origin of itself”, hostage of its incompleteness, and remains as a record of what Le Livre (“Absolute Book”) intended to be. In addition, elements in dialogue with Kabbalistic science are found in its texture. The legacy of the French poet, considered, by historians and literary critics, “the most radical of the Symbolists”, in particular, Igitur or the Madness of Elbehnon, is analyzed here through the theoretical scope of Maurice Blanchot, one of the most important literary critics of the modernity.
URI: https://hdl.handle.net/10923/25871
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
000506865-Texto+completo-0.pdfTexto completo918,23 kBAdobe PDFAbrir
Ver


Todos los ítems en el Repositorio de la PUCRS están protegidos por derechos de autor, con todos los derechos reservados, y están bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Sepa más.