Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/25904
Tipo: masterThesis
Título: Nosso acometimento: loucura, luto e o contemporâneo - diários de resistência
Autor(es): Silva, Ricieri Camatti Ramos
Orientador: Barberena, Ricardo Araujo
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Data de Publicação: 2021
Palavras-chave: DIÁRIO
LITERATURA - HISTÓRIA E CRÍTICA
LITERATURA
Resumo: Este trabalho pretende analisar a função dos diários como objetos de elaboração e na elaboração de algumas obras literárias e movimentos específicos. Partindo de uma reflexão sobre o “ofício do poeta” em Elias Canetti (2011) dentro do “contemporâneo” em Giorgio Agamben (2007), os textos seguem a fim de refletir sobre funções específicas de alguns diários de autores e autoras (inclusive de personagens) dentro ou fora de uma obra (ou dos próprios diários), quais sejam essas funções aqui escolhidas: o diário como auxiliar das memórias e ficções de um Thomas Mann expatriado (2001); o diário do personagem Roquentin, de A Náusea (SARTRE, 2006), como plataforma de reflexão filosófica e objeto de pesquisa e leitura em si; o diário de Maura Lopes Cançado como possível aliado na transposição de muros manicomiais (2015); os diários de Lima Barreto, sejam os íntimos (2001) ou os de hospício (2017) como ponto de restauração de um autor estereotipado e menosprezado em sua época; diário de luto de Roland Barthes (2011) em diálogo com as anotações íntimas de Elias Canetti sobre a morte (2009), na forma de conclusão — e outros tantos rumos contemporâneos.
This work intends to analyze the function of diaries as objects of elaboration and in the elaboration of some literary works and specific movements. Starting from a reflection on ''the craft of poetry'' in Elias Canetti (2011) within the ''contemporary'' in Giorgio Agamben (2007), the texts follow in order to reflect upon specific functions of some author's diaries (including of characters) inside or outside of a work (or the diaries themselves), whichever functions may be chosen here: the diary as a enabler of memories and fictions of an expatriate Thomas Mann (2001); the diary of the character Roquentin, in Nausea (SARTRE, 2006), as a platform of philosophical reflection and object of research and reading in itself; the diary of Maura Lopes Cançado as a possible ally in the transposition of hospice walls (2015); the diaries of Lima Barreto, be it the intimate (2001), or the asylum ones (2017) as the restoration point of a stereotyped and belittled author at his time; Roland Barthes' mourning diary in dialogue with Elias Canetti's intimate notes about death (2009), in the form of conclusion — and many other contemporary ways.
URI: https://hdl.handle.net/10923/25904
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