Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/3401
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dc.contributor.advisorHamm, Christianen_US
dc.contributor.authorDejeanne, Solange de Moraesen_US
dc.date.accessioned2013-08-07T18:55:27Z-
dc.date.available2013-08-07T18:55:27Z-
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/3401-
dc.description.abstractA tese da fundamentação da moral no “limite da razão” em Kant apóia-se principalmente em três argumentos: na concepção dos noumena como conceito-limite e respectiva determinação dos limites da razão pelo uso especulativo-regulativo das idéias transcendentais; na defesa da liberdade prática; e na doutrina kantiana do Facto da Razão. Para o desenvolvimento da argumentação, exploram-se conceitos presentes no pensamento crítico que aparentemente não são submetidos a qualquer crítica, mas que, segundo Kant, constituem a própria “natureza” da razão humana, tais como o de “necessidade” e “interesse” da razão. Defende-se a integração destes elementos “dinâmicos” da razão na discussão de argumentos centrais do pensamento kantiano não só no intuito de contribuir para uma melhor compreensão da proposta kantiana de uma fundamentação racional da moralidade, mas, principalmente, para chegar a um “bom termo” acerca da “unidade da razão”, tendo em vista que a justificação de um princípio moral puro exige tal unidade. Enfatiza-se a posição de Kant de que a determinação dos limites do conhecimento só pode realizar-se por algo externo ao próprio campo da experiência possível, isto é, por idéias transcendentais, idéias necessárias da razão, e que justamente, na determinação dos limites do conhecimento, a razão “vê ao redor de si” um “espaço vazio” no qual “as idéias morais encontram um lugar fora do campo da especulação”. Examina-se este “lugar vazio”, único lugar que as idéias morais podem ocupar, que se mostra como fator responsável tanto pela “fragilidade” quanto pela força dos argumentos de Kant em prol de um princípio prático puro, e, principalmente, pela coerência do pensamento kantiano no seu todo.A fragilidade dos argumentos morais mostra-se na medida em que, com eles, Kant tem de justificar um princípio sem qualquer recurso externo ao próprio princípio, e a força destes mesmos argumentos manifesta-se no fato de serem constituídos de tal modo que “mostram” a moral na sua “essência”.pt_BR
dc.description.abstractThe thesis of the foundation of morality at the “boundaries of reason” in Kant is essentially grounded upon three principles: initially, the conception of noumena as a limit-concept and its respective determination of reason’s boundaries through the speculative-regulatory use of transcendental ideas; secondly, the defense of practical freedom; and, finally, Kant’s doctrine of the Fact of Reason. In order to develop argumentation which supports such thesis it is examined concepts presented throughout the critical thinking which apparently do not undergo any criticism, but which, according to Kant, constitute the own “nature” of the human reason, such as “necessity” and “interest” of reason. It is defended the integration of these “dynamic” elements of reason in the discussion of central arguments of the Kant thinking not only to contribute to a better understanding of the Kant proposal of a rational foundation of morality, but also sets a “good term” concerning the “unity of reason”, having in mind that a moral principle demands such unity. It is emphasized Kant’s view according to which the determination of knowledge limits can only be grasped by something external to the very field of possible experience, that is, by transcendental ideas, necessary ideas of reason, and that in the determination of the limits of knowledge reason “sees around itself” an “empty space” in which “the moral ideas find a place out of the speculating field”.This “empty space” is examined, it is the only place where the moral ideas can occupy, that shows itself as a factor responsible not only for the “fragility” but also for the strength of Kant’s view in favor of a pure practical principle, and, specially, for the coherence of the entirety of Kant’s thinking. The fragility of moral arguments is shown as Kant has to justify a principle without any external resource to the very principle, and the strength of these very arguments is manifest in the fact that they are constituted in such a way as to “show” morality in its “essence”.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectFILOSOFIA ALEMÃpt_BR
dc.subjectKANT, IMMANUEL - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOpt_BR
dc.subjectRAZÃO (FILOSOFIA)pt_BR
dc.titleA fundamentação da moral no limite da razão em Kantpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.degree.date2008pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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