Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/6743
Tipo: doctoralThesis
Título: Efeitos do exercício físico no balanço entre estresse oxidativo e defesas antioxidantes e suas possíveis relações com a integridade cognitiva de idosos
Autor(es): Schames, Maurício Lemieszek
Orientador: Bromberg, Elke
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Data de Publicação: 2014
Palavras-chave: GERONTOLOGIA
IDOSOS
EXERCÍCIOS FÍSICOS - ASPECTOS DA SAÚDE
COGNIÇÃO
ESTRESSE OXIDATIVO
Resumo: Introduction: the Oxidative Stress Theory suggests that, throughout an individual’s life, an accumulation of free radicals, produced by mitochondria, generating a progressive disequilibrium between prooxidant and antioxidant system can be observed. The oxidative stress may cause an increase in the protein damages and trigger possible changes and inflammations, as well as contribute to the development of many diseases, such as neurodegenerative. Doing physical exercises may increase the tolerance of the tissue, related to the damages, caused by oxidative stress, as well as the enzymatic defenses. Objective: evaluate the effect of the regular and oriented physical exercises, considering cognitive and plasmatic parameters of the oxidative stress and antioxidant defenses. Methodology: there were 28 elderly individuals that participated in the study, that were divided in two experimental groups: the elderly group that was not doing any oriented physical activity (n=11) and the other group that was doing an oriented physical activity (n=17). Instruments for screening dementia, such as Mini Mental State Examination, for depression, the Beck Scale for Depression, the International Physical Activities Questionnaire, to get data related to daily physical exercise, and the Wisconsin Card Sorting Test, to evaluate the working memory, were used in this study. Blood was collected, in order to analyze the oxidative stress as well as the antioxidant markers. Results: groups did not show any relevant differences, considering age, education and social and economic aspects, as well as in the scores of the instruments for screening depression and dementia. Any significant differences between the two groups, related to the body mass, caloric content, protein, lipid, carbohydrate, and diet vitamins A, were verified. Since any relevant differences were seen between the two groups in the oxidative stress and cognitive performance parameters, all the volunteers, who participated of the study, were gathered in only one group, in order to verify the possible relations between those variables. Thus, linear regressions were performed, considering, as predictor variables, the lipid peroxidation, the protein damage and the total antioxidant activity, and, as dependent variables, the scores that were gotten in each one of the neuropsychological tests. The only statistically relevant result [p=0. 011] found was the relation between the total antioxidant activity and the number of perseverative errors in WCST [B= - 0. 71]. Conclusions: there were not verified any significant differences between the groups, probably because the difference of the level of the physical activity was very small. In future studies, a higher number of volunteers and groups, with marked differences between the level of the physical exercises, should be added as well as some physiological parameters, to identify the level of the physical activity that was performed and observe their effect on the cognitive aspects and plasmatic parameters of oxidative stress and the antioxidant defenses, and verify their possible association to elderly people and their cognitive integrity.
Introdução: a Teoria do Estresse Oxidativo sugere que, ao longo da vida, ocorre o acúmulo de radicais livres, produzidos pela mitocôndria, gerando um desequilíbrio progressivo entre sistema pró-oxidante e antioxidante. O estresse oxidativo pode causar um aumento de danos proteicos e gerar possíveis mutações e inflamações, assim como contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças, entre as quais as neurodegenerativas. A prática de exercício físico pode melhorar a tolerância tecidual aos danos causados pelo estresse oxidativo e aumentar as defesas enzimáticas. Objetivo: avaliar o efeito do exercício físico regular e orientado sobre aspectos cognitivos e parâmetros plasmáticos de estresse oxidativo e defesas antioxidantes. Metodologia: participaram deste estudo 28 indivíduos idosos que foram divididos em dois grupos experimentais: o grupo de idosos sem atividade física orientada (n=11) e o grupo com atividade física orientada (n=17). Foram utilizados instrumentos de rastreio de demências, como Mini Exame do Estado Mental, e de depressão, como a Escala de Depressão de Beck, Questionário Internacional da Atividade Física, para o levantamento de dados sobre a prática diária de exercício físico, Teste de Cartas de Wisconsin, para avaliar a função executiva, e a tarefa de Span de Dígitos, para avaliar a memória de trabalho. Foi realizada uma coleta de sangue para a avaliação dos marcadores do estresse oxidativo e das defesas antioxidantes. Resultados: os grupos não apresentaram diferenças significativas em relação à idade, escolaridade e nível socioeconômico, assim como nos escores dos instrumentos de rastreio de depressão e demência. Também não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no índice de massa corporal e no conteúdo calórico, protéico, lipídico, de carboidratos e vitaminas A da dieta. Uma vez que não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos nos parâmetros de estresse oxidativo e desempenho cognitivo, reunimos todos os voluntários do estudo em um único grupo, de forma a verificar possíveis relações entre estas variáveis. Desta forma, realizamos regressões lineares, considerando, como variáveis preditoras, a peroxidação lipídica, o dano protêico e a atividade antioxidante total e, como variáveis dependentes, os escores obtidos em cada um dos testes neuropsicológicos. O único resultado estatisticamente significativo [p=0. 011] encontrado foi a relação entre a atividade antioxidante total e o número de erros perseverativos no WCST [B= - 0. 71].Conclusões: não encontramos diferenças significativas entre os grupos provavelmente em função de a diferença de nível de atividade física praticada entre eles ser muito pequena. Estudos futuros deveriam utilizar um número maior de voluntários e grupos com diferenças mais marcantes entre os níveis de exercício físico praticado, além de incluírem alguns parâmetros fisiológicos para a determinação do grau de exercício físico realizado e, assim, observar, com maior clareza, o efeito do mesmo sobre aspectos cognitivos e parâmetros plasmáticos de estresse oxidativo e defesas antioxidantes e as suas possíveis relações com a integridade cognitiva em idosos.
URI: http://hdl.handle.net/10923/6743
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