Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/7395
Tipo: masterThesis
Título: Reabilitação cardiopulmonar e metabólica fase I no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio utilizando cicloergômetro: um ensaio clínico randomizado
Autor(es): Trevisan, Margarete Diprat Trevisan
Orientador: Myskiw, Jociane de Carvalho
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Data de Publicação: 2015
Palavras-chave: GERONTOLOGIA BIOMÉDICA
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
REABILITAÇÃO (MEDICINA)
EXERCÍCIOS AERÓBICOS
Resumo: In recent decades it has seen considerable increase in the proportion of elderly people in Brazil. The main causes of mortality in the elderly are cardiovascular and respiratory diseases in 2006 these accounted for respectively 38% and 13% of causes of death in elderly Brazilians. Cardiac surgeries are responsible for high mortality rates. Patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG) at high risk of developing pulmonary complications such as atelectasis, pneumonia and pleural effusion. These complications increase the hospital stay and the need for financial resources. After CABG physiotherapist is required to perform Cardiopulmonary and Metabolic Rehabilitation program (CPMR), whose main goal is to help the patient return ace their social and professional activities in the best possible physical condition. Generally CPMR phase I includes stretching, breathing and aerobic exercise by hiking in hospital corridors and training ladder. The bicycle ergometer is a device that has frequently been used by physiotherapists, for the realization thereof does not require the patient support its own weight during training, and also the workload that can be easily adjusted according to each fitness individual. Thus, the objective of this study was to evaluate pulmonary function and the anxiety state of the CABG subjects after undergoing phase I rehabilitation using the cycle ergometer. For this, we performed a randomized, blinded to the evaluator, with patients from 50 years of age, undergoing CABG at the Hospital São Lucas. For this, the individuals who agreed to participate were randomly divided into two phase I rehabilitation groups: control group or cycle ergometer group. The control group patients underwent conventional physiotherapy, as the physiotherapy service protocol of the Hospital São Lucas. The patients in the intervention group underwent the same protocol of chest physiotherapy, however, the physical therapy was replaced by the use of a cycle ergometer. They were evaluated in the preoperative period and after rehabilitation phase I, the following respiratory parameters: peak expiratory flow, forced expiratory volume in one second, inspiratory and expiratory pressure. Still, the state of anxiety was assessed. The study included 19 patients, and 9 in the control group and 10 in the intervention group. In intra-group comparisons, a significant reduction was observed in maximal expiratory pressure and forced expiratory volume in one second in the control group. A significant reduction in forced expiratory volume in one second in the intervention group was also observed. In intergroup comparisons without adjustment, the average values of maximal inspiratory and expiratory pressure and the inventory Trait-State Anxiety part 1 after the intervention were significantly higher in the intervention group. Based on the fact that intervention group showed similar results in the evaluated parameters, the control group, it can be concluded that the cycle ergometer can be considered as a new safe option exercise for cardiac rehabilitation phase I.
Nas últimas décadas tem se observado aumento considerável na proporção de idosos no Brasil. As principais causas de mortalidade em idosos são as doenças cardiovasculares e respiratórias, em 2006 estas representaram respectivamente 38% e 13% das causas de morte em idosos brasileiros. As cirurgias cardíacas são responsáveis por altas taxas de mortalidade. Pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) apresentam alto risco de desenvolver complicações pulmonares, tais como atelectasias, pneumonia e derrame pleural. Estas complicações aumentam o tempo de internação hospitalar e a necessidade de recursos financeiros. Após a CRM o fisioterapeuta é requisitado para realizar o programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM), cujo objetivo principal é contribuir para o retorno do paciente ás suas atividades sociais e laborais nas melhores condições físicas possíveis. Geralmente a RCPM fase I inclui alongamentos, exercícios respiratórios e aeróbicos através de caminhadas nos corredores do hospital e treino em escada. O cicloergômetro é um equipamento que tem sido frequentemente empregado pelos fisioterapeutas, pois a realização do mesmo não exige que o paciente suporte o próprio peso durante o treinamento, e também a carga de trabalho que pode ser facilmente ajustada de acordo com o condicionamento físico de cada indivíduo. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a função pulmonar e o estado de ansiedade dos indivíduos submetidos a CRM após a fase I de reabilitação com o uso do cicloergômetro. Para isso, realizou-se um ensaio clínico randomizado, cegado para o avaliador, com os pacientes a partir de 50 anos de idade, submetidos à CRM no Hospital São Lucas da PUCRS. Para isso, os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa foram randomicamente divididos em dois grupos de reabilitação fase I: grupo controle ou grupo cicloergômetro. Os pacientes do grupo controle realizaram a fisioterapia convencional, conforme o protocolo do serviço de fisioterapia do Hospital São Lucas da PUCRS. Os pacientes alocados no grupo intervenção realizaram o mesmo protocolo de fisioterapia respiratória, entretanto, a fisioterapia motora foi substituída pelo uso do cicloergômetro. Foram avaliados no período pré-operatório e após a reabilitação fase I, os seguintes parâmetros respiratórios: pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, pressão inspiratória e expiratória máxima. Ainda, foi avaliado o estado de ansiedade. Participaram do estudo 19 pacientes, sendo que, 9 no grupo controle e 10 no grupo intervenção. Nas comparações intra-grupo, observou-se uma redução significativa na pressão expiratória máxima e volume expiratório forçado no primeiro segundo no grupo controle. Também foi observada uma redução significativa do volume expiratório forçado no primeiro segundo no grupo intervenção. Nas comparações intergrupos, sem o ajuste, os valores médios da pressão inspiratória e expiratória máxima e o inventário de ansiedade traço-estado parte 1 após a intervenção foram significativamente mais altos no grupo intervenção. Com base no fato de que grupo intervenção apresentou resultados semelhantes, nos parâmetros avaliados, ao grupo controle, pode-se concluir que o cicloergômetro pode ser considerado como uma nova opção segura de exercício para a reabilitação cardíaca fase I.
URI: http://hdl.handle.net/10923/7395
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