Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/9559
Registro Completo de Metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBuchweitz, Augusto
dc.contributor.advisorOthero, Gabriel de Ávila
dc.contributor.authorAyres, Mônica Rigo
dc.date.accessioned2016-11-30T11:28:16Z-
dc.date.available2016-11-30T11:28:16Z-
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/9559-
dc.description.abstractThe usage of Brazilian Portuguese pronouns has undergone changes. According to Cyrino (1994/1997), Nunes (1993) and Bagno (2011) among others), since 19st century, the use of the accusative clitic for the third person (o, a) has decreased. To recover an anaphoric element in a direct object position, speakers use two strategies instead of the clitic: the full pronoun (he ‘ele’, she ‘ela’), or the null direct object. The choice of using the full pronoun or null object is not random, before, this choice is made by the influence of semantic features (and maybe discourse features) associated with the referent for the pronominal anaphor. The literature shows that features of animacy, specificity, definiteness and semantic gender condition the use of full pronouns and null objects in Brazilian Portuguese and this is what we investigate in our work. Our central hypothesis is that only one of these referent characteristics may be the one which triggers the use of the full pronoun or null object: it would be the semantic gender feature. Another of our hypothesis is that the use of a null category on anaphoric recapture in object position (a null object) is the default strategy, unmarked in BP (in contrast, the use of a pronoun in this place is the marked strategy). To confirm our hypothesis, we have analyzed the speech of children of 1 to 9 years old, from the corpora CEAAL (PUCRS) and PEUL (UFRJ). Our hypothesis that the semantic gender feature is enough to explain the condition of anaphoric resume in BP proved to be inconclusive, but it seems to be promising, as the results analyzed from the semantic gender of the referents seem to polarize better the recaptures between null objects and full pronouns. Furthermore, it is better to explain a phenomenon by only one trace and not by a combination of features. Our hypothesis that the unmarked way to resume a null object in BP is through an empty category was confirmed after analyzing the data from our corpus, and we believe that on kids’ speech the use of null objects is generalized, because the empty category happens in cases in which we hoped to see a pronoun.en_US
dc.description.abstractO quadro pronominal do português brasileiro (PB) vem passando por modificações ao longo do tempo. Desde o século XIX, o clítico acusativo de terceira pessoa (o, a) vem perdendo espaço no conjunto de pronomes (cf. Cyrino (1994/1997), Nunes (1993), Bagno (2011) entre outros). Para retomar elementos anafóricos em posição de objeto direto, a gramática do PB fornece duas estratégias no lugar do clítico: o pronome pleno (ele, ela) e uma categoria vazia, o objeto direto nulo. A escolha pela retomada anafórica de objeto com pronome pleno ou objeto nulo não é aleatória; antes, essa escolha se dá por influência de traços semânticos (e talvez discursivos) do referente da anáfora pronominal. De acordo com a literatura, os traços de [animacidade], [especificidade], [definitude] e [gênero semântico] são os que parecem condicionar o uso entre pronomes plenos e objetos nulos em PB, e é isso que investigaremos em nosso trabalho. Nossa hipótese central é que apenas uma dessas características do referente seja de fato aquela que serve de gatilho para o uso do pronome ou do objeto nulo: o traço de [gênero semântico]. Outra de nossas hipóteses é que o uso de uma categoria vazia na retomada anafórica em posição de objeto (um objeto nulo) é a estratégia default, não marcada em PB (em contrapartida, o uso de um pronome nessa função é a estratégia marcada). Para corroborar nossa hipótese, analisamos a fala de crianças entre as idades de 1 a 9 anos, dos corpora do CEAAL (PUCRS) e PEUL (UFRJ). Nossa hipótese de que o traço de [gênero semântico] é suficiente para explicar o condicionamento de retomadas anafóricas em PB mostrou-se inconclusiva, mas, ainda assim, parece promissora, pois os resultados analisados a partir desse traço dos referentes aparentam polarizar de melhor maneira as retomadas entre objetos nulos e pronomes. Além disso, é mais econômico explicar um fenômeno a partir de um único traço e não de uma combinação de traços. Nossa hipótese de que a maneira não marcada de retomar anaforicamente um objeto nulo em PB é através de uma categoria vazia foi confirmada através dos dados de nosso corpus, e ademais, acreditamos que, na fala infantil, o uso de objetos nulos é generalizado, pois a categoria vazia ocorre em casos nos quais se esperaria pronome.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectLINGUAGEM INFANTIL - SEMÂNTICApt_BR
dc.subjectLINGUÍSTICA PORTUGUESApt_BR
dc.titleAspectos condicionadores do objeto nulo e do pronome pleno em português brasileiro: uma análise da fala infantilpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000481160-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo1,09 MBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.