| Resumen: | O presente trabalho tem como objetivo entender como o autoritarismo está presente nas decisões políticas no Brasil a partir de um documentário, especificamente no golpe parlamentar sofrido pela ex-presidenta Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores – PT) em 2016. Para isso, realizou-se uma análise fílmica (AMOUNT et al, 1995; AMOUNT e MARIE, 2013; VANOYE e GOLIOTLÉTÉ, 1994) de frames e sequências do documentário “O Processo” (2018), da diretora Maria Augusta Ramos, que traz os bastidores legais do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Para uma melhor avaliação, o documentário escolhido foi dividido em duas partes: os votos dos parlamentares e a forma como o processo de impeachment de Dilma Rousseff foi conduzido. Para isso, foi realizada uma revisão histórica e política do processo de impeachment de Dilma Rousseff e do contexto histórico do autoritarismo no Brasil, principalmente da ditadura civil-militar. Como resultados finais, podemos afirmar que o autoritarismo já estava iminente naquele período, o que veio a se confirmar na eleição de Jair Bolsonaro e no avanço do militarismo e da extrema-direita no país.
This study aims to understand how authoritarianism is present in the political decisions in Brazil, specifically in the parliamentary coup suffered by the expresident Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores – PT) in 2016. For this, a film analysis was performed (AMOUNT et al, 1995; AMOUNT e MARIE, 2013; VANOYE e GOLIOT-LÉTÉ, 1994) of frames and sequences of the documentary “O Processo” (2018), from director Maria Augusta Ramos. The film shows Dilma Rousseff’s impeachment legal backstage. To make a better evaluation, the documentary was divided into two pieces: the parliamentarian’s votes and the way Rousseff’s impeachment had led. Thereunto, a historical and political review of Rousseff’s impeachment and the authoritarianism’s historical context was made, mostly analyzing the civil-military dictatorship. As final results, we can say that authoritarianism was already imminent in that period. This was endorsed by Jair Bolsonaro’s election and the advance of militarism and the extreme rightwing in Brazil. |
