Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza Júnior, Ney Fayet de | |
dc.contributor.author | Rivero, Samuel Malafaia | |
dc.date.accessioned | 2017-09-26T12:03:42Z | - |
dc.date.available | 2017-09-26T12:03:42Z | - |
dc.date.issued | 2016 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10923/10714 | - |
dc.description.abstract | Adotando o pressuposto de que a violência é um fenômeno complexo - eis que em alguma medida reflete ações e reações humanas (ou seja, comportamento humano), mediadas por fatores biológicos e sociais -, é significativo para o desenvolvimento do discurso criminológico contemporâneo, discutir novas e potenciais abordagens sobre a sua natureza e elaboração. Sobretudo, discutir as implicações que as novas descobertas neurocientíficas podem ter na compreensão e abordagem do fenômeno da violência. Dessa forma, a partir da análise da abordagem proposta pela neurocriminologia, o presente estudo pretende (re)pensar as bases epistemológicas da Criminologia, valendo-se das lições e propostas introduzidas por Carlos Alberto Elbert (2000 e 2012), cotejadas com os conceitos de hiperespecialização e interdisciplinaridade propostos por Edgar Morin (2011). Pretendemos assim, estabelecer um debate sobre a importância da abertura e da interação entre diferentes disciplinas para que se de conta das complexidades de fenômenos como a violência. Adotamos também como pressuposto o fato que a virada paradigmática enfrentada pela Criminologia a partir do labeling approach fez com que o crime fosse reduzido a um fenômeno exclusivamente social. Os ranços do paradigma etiológico e a ascensão da abordagem sociológica afastaram do discurso criminológico as demais dimensões que compreendem o comportamento humano.Qualquer perspectiva natural, biológica, tornou-se marginalizada, ignorada pelo pensamento criminológico crítico. Seja porque sua importância passou a ser considerada como insignificante, seja porque se entendeu que, como um fato social, o crime só poderia ter causas sociais. Em suma, nosso objetivo é promover a discussão sobre a importância de uma abordagem múltipla sobre o fenômeno da violência, especificamente esta entendida como comportamento agressivo. Assim é que vislumbramos a neurocriminologia, disciplina que procura estabelecer um diálogo entre abordagens sociológicas e biológicas para compreender o fenômeno criminoso, proposta por Adrian Raine (2015), como uma interessante possibilidade de oportunizar essa abertura. A referida abertura é evidentemente parcial e carente de inúmeras críticas. Fato que nos leva a desenvolver o trabalho sempre procurando apontar algumas das possíveis implicações e limites da referida disciplina, principalmente destacando o estabelecimento de critérios metodológicos. | pt_BR |
dc.description.abstract | | en_US |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.rights | openAccess | en_US |
dc.subject | VIOLÊNCIA | pt_BR |
dc.subject | INTERDISCIPLINARIDADE | pt_BR |
dc.subject | CRIMINOLOGIA | pt_BR |
dc.subject | DIREITO | pt_BR |
dc.title | Neurocriminologia: (re)pensando a criminologia a partir de diferentes ângulos e abordagens | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.degree.grantor | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Direito | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais | pt_BR |
dc.degree.level | Mestrado | pt_BR |
dc.degree.date | 2016 | pt_BR |
dc.publisher.place | Porto Alegre | pt_BR |
Aparece nas Coleções: | Dissertação e Tese
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