Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/10794
Tipo: doctoralThesis
Título: Uma coisa desse mundo: auto-organização, neuroplasticidade e epigênese da consciência
Autor(es): Borges, Charles Irapuan Ferreira
Orientador: Oliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes de
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Data de Publicação: 2017
Palavras-chave: CONSCIÊNCIA
MATERIALISMO
FILOSOFIA
Resumo: O presente trabalho tem a pretensão de defender a tese que venho chamando de epigênese da consciência. O principal problema abordado aqui é como apresentar uma leitura estritamente materialista das condições de emergência consciência sem apelar para uma vinculação irrestrita ao reducionismo e ao determinismo. Minha hipótese de trabalho toma como ponto de partida o monismo espinosista para afirmar: 1. que a consciência emerge da auto-organização material; 2. que esta auto-organização obedece um padrão, uma formação em camadas, que vai do sistema nervoso periférico ao neocórtex cerebral; 3. que essa formação envolve a neuroplasticidade e pode ser mapeada pela teoria dos sistemas dinâmicos. Partindo dessa hipótese, aplico os conceitos da neurodinâmica das emoções para mapear as três etapas da formação da consciência, as três sínteses passivas: 1. presente vivo; 2. memória; 3. pensamento. O objetivo do presente trabalho é fundamentar a tese segundo a qual a formação da consciência é um processo evolutivo, coemergente e sujeito à variação. Com isso, pretendo sustentar uma visão de agência que propõe que entendamos como não mutuamente excludentes determinismo e liberdade, na natureza.
This study presents the thesis I have been calling “epigenesis of consciousness”. The main problem addressed here is how to account for a strictly materialist explanation of consciousness without resorting to an unrestricted attachment to any sort of reductive materialism and determinist naturalism. My working hypothesis takes as its starting point the Spinozist monism to state: 1. that consciousness emerges from the self-organizing matter; 2. that this self-organization follows a pattern, a layered formation which runs from the peripheral nervous system to the neocortex; 3. that this process is related to the neuroplasticity of the brain tissue and can be mapped by dynamic systems theory. Starting from this hypothesis, I apply the neurodynamics of emotions to map the three stages behind the uprising of consciousness: 1. the live present; 2. Memory; 3. Thought. The aim of this work is to state that consciousness is an evolutionary, co-emergent, subject-to-variation process, merging determinism and freedom in nature.
URI: http://hdl.handle.net/10923/10794
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