Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/11060
Tipo: masterThesis
Título: Estudo da relação da obesidade na adolescência com alterações da conectividade cerebral por ressonância magnética funcional em estado de repouso
Autor(es): Paganin, Ricardo Pessini
Orientador: Baldisserotto, Matteo
Franco, Alexandre Rosa
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Fecha de Publicación: 2017
Palabras clave: OBESIDADE EM CRIANÇAS
ESPECTROSCOPIA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
MEDICINA
Resumen: Introdução: A obesidade na infância e adolescência representa um problema de saúde preocupante, sendo considerada uma epidemia global pela Organização Mundial de Saúde e um importante fator para obesidade na vida adulta. Os mecanismos neurocognitivos que levam à obesidade ainda são pobremente compreendidos, no entanto, novos estudos baseados em Ressonância Magnética Funcional (RMF), incluindo pacientes adultos, têm revelado conectividades alteradas comparando pacientes obesos e não obesos, os quais incluem mecanismos relacionados a recompensa e circuitos de autocontrole. Não obstante, estas diferenças não são consistentemente estudadas em adolescentes e crianças obesas. Objetivo: Demonstrar possíveis diferenças de conectividade funcional entre adolescentes obesos e controles, avaliados com RMF em Estado de Repouso (RMFER). Método: Dados foram obtidos de 38 pacientes, com idade entre 15 e 18 anos, sendo 16 no grupo obeso e 22 no grupo controle. Os sujeitos foram submetidos a RMFER, e também RM abdominal para a quantificação de adiposidade visceral. Dados de Índice de Massas Corporal (IMC) foram coletados. Usando o software AFNI, mapas de escore Z de conectividade funcional foram obtidos de regiões de interesse localizadas nas amígdalas, córtex do cíngulo posterior e córtex pré-frontal bilateral. Estes mapas foram analisados usando testes t e análise de regressão múltipla com os dados de IMC e de adiposidade visceral, considerando significativo um valor p de < 0,05, corrigido através do software clustsim. Resultados: Análise de grupo não demonstrou diferenças em relação ao IMC entre os grupos obeso e não obeso. A análise de regressão múltipla também não demonstrou diferenças com os dados de IMC. No entanto, análise de regressão com o coeficiente de adiposidade visceral demonstrou redução da conectividade entre ambas amígdalas e as ínsulas posteriores. Outras conectividades reduzidas com este coeficiente foram observadas entre a amígdala direita e córtex do cíngulo, entre o córtex pré-frontal medial direito e ambos precúneos parietais, entre o córtex pré-frontal medial esquerdo e o precúneo direito e lóbulo parietal superior direito, bem como conectividade aumentada entre o cíngulo posterior e o precúneo direito. Conclusão: Estes achados sugerem que a obesidade na adolescência, especificamente associada a maior adiposidade visceral, é também relacionada a alterações da conectividade funcional cerebral, possivelmente devido a mecanismos de autocontrole e recompensa.
Introduction: Obesity in childhood and adolescence represents a concerning healthcare issue, being considered a global epidemic by the World Health Organization and an important risk factor for adulthood obesity. The neurocognitive mechanisms that lead to obesity are still poorly understood, however new studies based on Functional Magnetic Resonance (FMR) including adult patients have revealed altered connectivities between obese and non-obese patients, which include reward related mechanisms and self control circuits. Nonetheless, these differences are not consistently studied in obese children and adolescents. Objective: To demonstrate possible differences of functional connectivity between obese adolescents and controls evaluated with Resting State FMR (RSFMR). Method: Data was obtained from 38 patients, aged between 15 and 18 years old, 16 in the obese group and 22 in the control group. The subjects underwent RSFMR, and also abdominal MR for the quantification of visceral adiposity. Body Mass Index (BMI data was also obtained. Using AFNI software, Z score maps of functional connectivity were obtained from regions of interest located in the amygdalae, posterior cingulate cortex and bilateral pre frontal cortex. These maps were correlated using t test and multiple regression analysis to the BMI and visceral adiposity data, considering a corrected p value of <0.05. Results: Group analysis showed no significant differences between obese and control patients. Multiple regressions analysis also showed no significant results with BMI data. However, multiple regression analysis with the visceral adiposity score showed decreasing functional connectivity between both amygdalae and both posterior insulae. Other reduced connectivities with this score were observed between right amygdala and cingulate cortex, the right prefrontal medial cortex and both parietal precuneus, the left prefrontal medial cortex and right precuneus and superior parietal lobule, as well as increased connectivity between the posterior cingulus and right precuneus. Conclusion: These findings suggest that adolescent obesity, specially associated with higher visceral adiposity, is also related with altered brain functional connectivity, possibly related with self-control and reward mechanisms.
URI: http://hdl.handle.net/10923/11060
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
DIS_RICARDO_PESSINI_PAGANIN_COMPLETO.pdfTexto completo1,83 MBAdobe PDFAbrir
Ver


Todos los ítems en el Repositorio de la PUCRS están protegidos por derechos de autor, con todos los derechos reservados, y están bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Sepa más.