Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/11086
Tipo: doctoralThesis
Título: Maus-tratos na infância, estresse e envelhecimento celular
Autor(es): Levandowski, Mateus Luz
Orientador: Grassi-Oliveira, Rodrigo
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Data de Publicação: 2018
Palavras-chave: ESTRESSE (PSICOLOGIA)
ENVELHECIMENTO CELULAR
MAUS-TRATOS INFANTIS
PSICOLOGIA
Resumo: Esse trabalho buscou compreender mecanismos biológicos da exposição aos maus-tratos na infância em dois artigos. O primeiro artigo é uma extensa meta-análise avaliando níveis basais e dinâmicos de cortisol em crianças e adultos que passaram por estresse precoce. Evidenciou-se que crianças durante a primeira infância exibem níveis basais de cortisol mais baixos e menor ativação do eixo HPA durante exposição ao estresse. Também foi verificado que indivíduos que compartilham o mesmo diagnóstico apresentaram diferentes níveis de cortisol se tiverem ou não sido expostos a maus-tratos durante a infância, revelando um ecofenótipo biológico nestes indivíduos. No segundo artigo foram avaliadas crianças e adolescentes em um estudo longitudinal para avaliar o impacto do estresse precoce em marcadores de envelhecimento celular. Foi encontrado que crianças expostas a maus-tratos apresentam maior número de problemas comportamentais, maior taxa de diagnóstico psiquiátrico e envelhecimento celular acelerado em comparação com crianças sem exposição traumática. O envelhecimento celular acelerado foi identificado através de importantes biomarcadores de envelhecimento, tais como comprimento de telômero, número de cópias de DNA mitocondrial e ND4, sendo o primeiro estudo com crianças a relacionar estas variáveis com a exposição traumática.
We aimed this thesis to explore biological mechanisms of childhood maltreatment exposure in two articles. The first article is an extensive meta-analysis assessing basal and dynamic levels of cortisol in children and adults who have experienced early life stress. We found that children during early childhood exhibit lower basal cortisol levels and lower activation of the HPA axis during stress exposure. Also, we found a biological ecophenotype within individuals with mental disorder and history of childhood maltreatment. In the second article we evaluated children and adolescents in a longitudinal study to assess the impact of early life stress on biomarkers of cell aging. We found that children exposed to maltreatment presented a greater number of behavioral problems, a higher rate of psychiatric diagnosis and accelerated cellular aging compared to children without traumatic exposure. Accelerated cell aging was identified through Telomere Length, Mitochondrial DNA copy number and ND4, being the first study with children to report these variables in association with traumatic experiences.
URI: http://hdl.handle.net/10923/11086
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