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dc.contributor.advisorCouto, Berenice Rojas
dc.contributor.authorEidt, Luiza Barreto
dc.date.accessioned2018-06-19T12:03:37Z-
dc.date.available2018-06-19T12:03:37Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/11747-
dc.description.abstractEsta dissertação propõe-se a discutir a relação entre matricialidade sociofamiliar, política de assistência social e pensamento conservador. Matricialidade sociofamiliar compreendida enquanto centralidade da família no Sistema Único de Assistência Social, sendo eixo estruturante do mesmo. O pensamento conservador busca universalizar os valores das famílias burguesas nas famílias pobres da assistência social, que em sua historicidade adquiriu diferentes funções sociais e, contemporaneamente, é funcional à manutenção da sociedade capitalista através de algumas normativas, valores que prometem um futuro feliz, disciplinado e hierarquizado. A centralidade das famílias em uma política social, que tardiamente configurou o campo das políticas sociais, apresenta inovação, mas também contradições que são permeadas pelo pensamento conservador no Brasil, apresentando particularidades em relação ao pensamento conservador clássico. A família, conforme a Constituição Brasileira de 1988, deve ser protegida pelo Estado e dividir com este a função de promoção do bem-estar de seus membros. Tal partilha, concretamente, não ocorre de forma consensual. Entendemos a família como a esfera da vida privada e o Estado, através das políticas sociais, como esfera pública, e a relação entre essas esferas através da matricialidade sociofamiliar é atravessada pelo pensamento conservador, o que procuramos evidenciar nesta dissertação.A pesquisa de abordagem qualitativa é norteada pelo método dialético-crítico e tem como problema de pesquisa o questionamento: como se manifesta o pensamento conservador no âmbito da matricialidade sociofamiliar, eixo estruturante do SUAS, materializado pela política de assistência social, através das orientações da própria política? Trata-se de uma pesquisa documental de fonte primária, na qual analisamos um documento próprio da política de assistência social que aponta subsídios para o trabalho social com famílias, desenvolvido no âmbito da matricialidade sociofamiliar, voltando-se para proteção social básica da assistência social. Como instrumento de coleta de dados utilizamos um roteiro de análise que contemplasse as categorias teóricas da pesquisa. Os achados da pesquisa advertem para a necessidade de manter a vigilância sobre o trabalho realizado, pois o mesmo corre o risco de apenas reproduzir os valores burgueses, reafirmando o caráter contraditório das políticas sociais que são um campo de luta para a garantia de direitos, mas também são funcionais ao sistema capitalista.pt_BR
dc.description.abstracten_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectFAMÍLIA - ASPECTOS SOCIAISpt_BR
dc.subjectFAMÍLIA - ASSISTÊNCIA SOCIALpt_BR
dc.subjectASSISTÊNCIA SOCIALpt_BR
dc.titlePensamento conservador, assistência social e a matricialidade sociofamiliar: um museu de grandes novidadespt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Serviço Socialpt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
Appears in Collections:Dissertação e Tese

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