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dc.contributor.advisorFay, André Poisl
dc.contributor.advisorSilva, Vinicius Duval da
dc.contributor.authorGelatti, Ana Caroline Zimmer
dc.date.accessioned2018-10-23T12:03:34Z-
dc.date.available2018-10-23T12:03:34Z-
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/12921-
dc.description.abstractIntrodução: O câncer é uma das três principais causas de morte no Brasil, destacando-se como uma das doenças mais prevalentes em nosso meio. A neutropenia febril é uma síndrome febril associada a redução na contagem do número de neutrófilos, sendo uma complicação frequente do tratamento oncológico sistêmico, com taxas de prevalência que podem atingir até 40%. Tendo em vista o grande número de pacientes oncológicos acometidos pela neutropenia febril, e o risco que o seu manejo inadequado impõe à vida dos doentes, a padronização da assistência e a identificação precoce de uma população de alto risco é fundamental para melhorarmos os desfechos clínicos. As diretrizes de tratamento da neutropenia febril universalmente recomendam o início imediato de antibioticoterapia (<60 minutos). Objetivo e Métodos: O objetivo do presente estudo é avaliar, de forma retrospectiva, o perfil epidemiológico e os possíveis desfechos clínicos de pacientes com neutropenia febril tratados com quimioterapia ou radioterapia que procuraram a emergência de um hospital terciário. Resultados: Um total de 212 pacientes oncológicos foram avaliados por febre entre Setembro de 2014 e Agosto de 2016.Destes, 68 apresentavam neutropenia febril. Neoplasias hematológicas foram associadas a um maior risco de neutropenia [OR = 3,41 (IC 95%: 1,52-7,65) p = 0,003], quando comparados com tumores sólidos. Sete (10,3%) pacientes com neutropenia foram tratados a nível ambulatorial e 61 (89,7%) a nível de internação hospitalar. A mediana de tempo para início do antibiótico foi de 140 minutos. Dos pacientes tratados a nível de internação, 47 (77,0%) receberam alta hospitalar e 14 (23,0%) evoluíram para óbito. A mediana do escore “Multinational Association for Suportive Care in Cancer” (MASCC) foi estatisticamente superior no grupo que recebeu alta hospitalar quando comparado com o grupo que evolui para óbito (23,5 versus 14,5 pontos), com OR=0,69 (IC 95% 0,51 - 0,94) e p=0,017. Conclusão: Esta análise corrobora dados previamente publicados, reforçando que a neutropenia febril é potencial fator de morbimortalidade em pacientes oncológicos. Estratégias que possam qualificar o atendimento de pacientes de maior risco nos setores de emergência é fundamental para reduzir as taxas de mortalidade.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Cancer is one of the three leading causes of death in Brazil, and one of the most prevalent diseases in our country. Febrile neutropenia is a febrile syndrome associated with a reduction in neutrophil count and a frequent complication of systemic cancer treatment. Febrile neutropenia may affect up to 40% of cancer patients. Considering the large number of patients stricken by febrile neutropenia, and the risk that inadequate management imposes on patients' lives, standardization of care and the early identification of a high-risk population is key to improving clinical outcomes. Guidelines for treatment of febrile neutropenia universally recommend immediate start of antibiotic therapy (<60 minutes). Objective and Methods: The goal of this retrospective study was to evaluate the epidemiological profile and clinical outcomes of patients treated with chemotherapy or radiotherapy who met criteria for febrile neutropenia and required a visit to the emergency department of a tertiary hospital. Results: A total of 212 patients with cancer presented with fever and required an emergency room evaluation between September 2014 and August 2016.Of these, 68 met criteria for febrile neutropenia. Hematologic neoplasms were associated with an increased risk of neutropenia [OR = 3,41 (95%, CI: 1,52-7,65) p = 0,003] when compared to solid tumors. Seven (10.3%) patients with neutropenia were treated on an outpatient setting and 61 (89,7%) were admitted. The median time to onset of the antibiotic was 140 minutes. Of the patients admitted to the hospital, 47 (77,0%) were discharged from hospital and 14 (23,0%) died. The median of the Multinational Association for Supportive Care in Cancer (MASCC) score was statistically higher in the group that was discharged when compared to the group that died (23,5 versus 14,5 points), with an OR=0,69 [(95%, CI: 0,51-0,94) p = 0,017]. Conclusion: This analysis corroborates previously published data supporting that febrile neutropenia is a potential morbidity and mortality factor in cancer patients. Strategies that aim to qualify the care of patients at higher risk in the emergency room is essential to reduce mortality rates.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectNEUTROPENIApt_BR
dc.subjectONCOLOGIApt_BR
dc.subjectMEDICINApt_BR
dc.titleDescrição do perfil epidemiológico e dos desfechos de pacientes com suspeita de neutropenia febril secundária ao tratamento oncológico em setor de emergência de um hospital terciáriopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúdept_BR
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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