Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/13708
Tipo: masterThesis
Título: Efeito de uma intervenção com abordagem motivacional sobre capacidade de exercício em adolescentes com sobrepeso e obesidade
Autor(es): Zanatta, Letiane Bueno
Orientador: Donadio, Márcio Vinícius Fagundes
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Fecha de Publicación: 2018
Palabras clave: PSICOLOGIA DO ADOLESCENTE
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
ENTREVISTA PSICOLÓGICA
EXERCÍCIOS FÍSICOS
OBESIDADE EM ADOLESCENTES
Resumen: A obesidade é uma doença crônica crescente mundialmente e, em decorrência da sua abrangência, vem configurando-se quase como uma epidemia e tornando-se um dos problemas mais relevantes de saúde pública na atualidade, uma vez que é um fator de risco que pode desencadear diversas doenças. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da intervenção interdisciplinar com abordagem motivacional sobre a capacidade de exercício e o nível de atividade física diária em adolescentes com sobrepeso e obesidade. Este estudo trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, com cegamento único dos indivíduos. Foram incluídos adolescentes com idade entre 15 e 18 anos e índice de massa corporal (IMC) compatível com sobrepeso ou obesidade (≥ percentil 85 e ≤ percentil 99,9). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade (CAAE: 36209814.6.0000.5336) e todos os pais e/ou responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e os escolares o termo de assentimento (TA). Após o interesse inicial, os indivíduos foram convidados por telefone para participar de uma triagem e após randomizados através do software Random Allocation Software (versão 2.0) para participar de um dos dois grupos a seguir: abordagem tradicional (controle) ou entrevista motivacional (intervenção) visando à modificação do estilo de vida. No grupo controle (GC) o foco foi o desenvolvimento de habilidades por meio de ações educativas em saúde utilizando a pedagogia da transmissão. No grupo intervenção (GI) foi utilizado o Modelo Transteórico de Mudança juntamente com a Entrevista Motivacional para tentar desenvolver habilidades por meio de ações educativas em saúde que proporcionassem o desenvolvimento da autonomia e do empoderamento para a mudança de comportamento, com base em estratégias motivacionais interdisciplinares. Posteriormente, foram agendadas as avaliações iniciais que incluíram o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) e a aferição do nível de atividade física habitual por meio de um questionário curto e de uma medida objetiva (pedômetro). As avaliações foram realizadas em dois momentos para ambos os grupos, no tempo zero (momento da inclusão no estudo) e após três meses (término da intervenção). De um total de 43 adolescentes com sobrepeso e obesidade, 05 foram excluídos, resultando em uma amostra de 37 participantes, sendo 18 no GC e 19 no GI. A média de idade foi em torno de 17 anos, com predomínio do sexo feminino. A média do IMC (escore-z) foi cerca de 2, sendo 17 classificados com sobrepeso e 20 com obesidade. Não houve diferenças significativas nos dados basais de características demográficas, antropométricas e de atividade física habitual entre os grupos. A intervenção motivacional não provocou diferenças significativas (p>0,05) na comparação das variáveis de capacidade de exercício e atividade física habitual (questionário e pedômetro) entre o GC e o GI. A média do VO2máx (mL/kg/min) no pico do exercício foi cerca de 26,0, enquanto o VO2máx (mL/kg/min) no limiar anaeróbico (LA) foi perto de 22,0. Todas as variáveis cardiovasculares, metabólicas, ventilatórias e subjetivas no pico do exercício foram semelhantes em ambos os grupos, com exceção da VEmáx que foi significativamente maior (p=0,001) no GI em comparação ao GC. Quando se testou o efeito da entrevista motivacional sobre o estado nutricional (peso e IMC) e a aptidão física avaliada pelo TECP (VEmáx, VO2máx, VO2máx no LA e os equivalentes ventilatórios) novamente não foram observadas alterações significativas. Os resultados permitem concluir que a intervenção com abordagem motivacional não alterou a aptidão física e os níveis de atividade física habituais em adolescentes com sobrepeso e obesidade.
Obesity is a chronic disease that is growing worldwide and, as a result of its coverage, has developed almost an epidemic and it is becoming one of the most relevant public health problems nowadays, since it is a risk factor that can trigger diseases. Thus, this study aimed to evaluate the effect of an interdisciplinary intervention with a motivational approach on exercise capacity and habitual physical activity levels in overweight and obese adolescents. This is a randomized controlled trial with single blinding of individuals. Adolescents aged 15 to 18 years and body mass index (BMI) compatible with overweight or obesity (≥ 85th percentile and ≤99.9th percentile) were included. The present study was approved by the Research Ethics Committee of the University (CAAE: 36209814.6.0000.5336) and all parents and/or guardians signed the informed consent form (ICF) and the students signed the assent form (AF). After the initial interest, individuals were invited by telephone to participate in a screening and then randomized through the Random Allocation Software (version 2.0) to participate in one of the following two groups: traditional approach (control) or motivational interview (intervention) aiming at the modification of lifestyle. In the control group (GC) the focus was the development of skills through educational health actions using the transmission pedagogy. In the intervention group (GI) the Transtheoric Model of Change was used along with the Motivational Interview to try to develop skills through educational actions in health that provided the development of autonomy and empowerment for behavior change, based on interdisciplinary motivational strategies. Subsequently, the initial evaluations, including the cardiopulmonary exercise test (CPET) and the levels of physical activity were assessed using a short questionnaire and an objective measure (pedometer). The evaluations were performed in two moments for both groups, at time zero (time of inclusion in the study) and after three months (end of intervention). Of a total of 43 overweight and obese adolescents, 05 were excluded, resulting in a sample of 37 participants, 18 in the GC and 19 in the GI. The mean age was around 17 years, with a predominance of females. The mean BMI (z score) was about 2, with 17 being overweight and 20 being obese. There were no significant differences in the baseline demographic, anthropometric and physical activity characteristics between groups. The motivational intervention did not cause significant differences (p>0.05) in the comparison of the variables of exercise capacity and habitual physical activity (questionnaire and pedometer) between GC and GI. The mean VO2max (mL/kg/min) at peak exercise was about 26.0, while the VO2max (mL/kg/min) at the anaerobic threshold (LA) was close to 22.0. All cardiovascular, metabolic, ventilatory and subjective variables at peak exercise were similar in both groups, except for Vmax that was significantly higher (p=0.001) in GI compared to GC. When we tested the effect of the motivational interview on nutritional status (weight and BMI) and physical fitness assessed by CPET (VEmax, VO2max, VO2max in AT and ventilatory equivalents) again no significant changes were observed. The results allow us to conclude that the intervention with a motivational approach did not alter physical fitness and habitual physical activity levels in overweight and obese adolescents.
URI: http://hdl.handle.net/10923/13708
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