Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza, Ricardo Timm de | |
dc.contributor.author | Gutierrez, Luis Alberto Méndez | |
dc.date.accessioned | 2019-06-18T12:02:01Z | - |
dc.date.available | 2019-06-18T12:02:01Z | - |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10923/14932 | - |
dc.description.abstract | Esta pesquisa pretende trazer uma reflexão da ética e da metafísica levinasiana na figura do migrante, no sentido de compreender a importância que a proposta de Emmanuel Levinas tem para os dias atuais, especialmente no contexto de um mundo com suas mazelas provocadas pelo neoliberalismo e pelo capitalismo perverso. O filósofo fez uma crítica substancial à absolutização da razão ontológica totalizante, que provocou guerras, genocídio, preconceitos, racismo e que continua destruindo o ser humano. Quando, no ocidente, se absolutizou esta proposta, a humanidade destruiu-se porque não viu no outro ser humano o desigual com o qual poderia conviver e estabelecer relações fraternas. O outro se mostrou como desigual e assimétrico; o eu totalizador sentiu-se ameaçado e, com extrema violência, procurou meios para destruir aquele que pareceu ser ameaçador. Numa lógica da intolerância e da guerra, o outro deve ser exterminado e não acolhido. A proposta da ética levinasiana está na relação que se estabelece com o outro metafísico, que não necessariamente é uma experiência agradável, mas que deve, assim mesmo, ser de acolhida e de hospitalidade. O outro, como o pobre, o estrangeiro, a viúva ou o órfão que chega em sua autenticidade e é absolutamente outro, tão autêntico que não cabe dentro dos conceitos formados pelo eu, que tenta vê-lo dentro de si mesmo.Mas quando esse eu consegue perceber os pré-conceitos e a intolerância de uma razão totalizante e fechada e consegue superar essa postura arrogante e totalizadora, vê e acolhe o outro na sua originalidade; nasce dentro do eu um desejo e uma amorosidade que possibilita a relação. É um desejo pelo infinitamente outro metafísico; pelo outro desigual e assimétrico, no qual identificamos a ética. Quando o outro é o migrante, a relação de responsabilidade e de hospitalidade nos mostra que a ética com esse ser é possível. Num mundo em que ainda hoje a lógica da razão totalizadora é colocada como a única possibilidade de uma possível relação, surgem os pré-conceitos, as guerras, a pobreza e o ódio para com aquele que é desigual, assimétrico e absolutamente outro. É necessário, porém, que o outro seja acolhido e cuidado em sua essência. O mundo precisa de uma ética do cuidado, da responsabilidade, da acolhida. A ética, como resistência do outro metafísico que Levinas propõe, é uma possibilidade para construir um mundo onde ninguém seja migrante excluído. Todo ser humano tem direito a viver com dignidade no melhor lugar que escolher. | pt_BR |
dc.description.abstract | | en_US |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.rights | openAccess | en_US |
dc.subject | MIGRAÇÃO | pt_BR |
dc.subject | ÉTICA | pt_BR |
dc.subject | EXISTENCIALISMO | pt_BR |
dc.subject | FILOSOFIA | pt_BR |
dc.title | O migrante como lugar ético-metafísico a partir da obra Totalidade e infinito, de Emmanuel Levinas | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.degree.grantor | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Humanidades | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.degree.level | Mestrado | pt_BR |
dc.degree.date | 2018 | pt_BR |
dc.publisher.place | Porto Alegre | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertação e Tese
|