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dc.contributor.advisorJungblut, Airton Luiz
dc.contributor.authorSilva, Eliane
dc.date.accessioned2019-08-22T12:01:21Z-
dc.date.available2019-08-22T12:01:21Z-
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/15358-
dc.description.abstractO objetivo desta pesquisa é estudar a Clausura Religiosa Feminina a partir de três mosteiros, um de Beneditinas, um de Carmelitas e um de Clarissas. Uma das principais inquietações que levou à temática foi o fato de, ainda hoje, essas mulheres optarem por um modo de vida que se encontra radicalmente em contradição com uma sociedade que busca mudanças, inclusive constituindo novos estilos de família, sem abrir mão da sua liberdade, da participação nas redes sociais e das lutas pela igualdade entre homens e mulheres. A pergunta que nos moveu foi: até que ponto essas mulheres, pela escolha que fazem de vida em clausura, conseguem realmente manter seus objetivos e até que ponto os muros dos mosteiros são capazes de isolar toda essa influência e movimento do mundo externo. Trata-se, então de investigar, numa perspectiva sociológica, a partir dessas três casas, a possibilidade de níveis de flexibilidade entre o "lado de dentro dos muros” e o mundo da sociedade externa, uma vez que elas se dizem “as mais felizes e livres” justamente por viverem em clausura. Para isso, realizamos alguns resgates históricos do contexto dessas mulheres, de como eram vistas e controladas pelos homens da família e pelos maridos e, quais as relações que se estabeleceram desde cedo com essas casas religiosas que foram consideradas ora como aprisionamentos, ora como lugares de refúgio dos homens e exercício da intelectualidade feminina.Buscamos, também, pelas origens dos mosteiros pesquisados, suas regras e constituições que, embora remontem à Idade Média, ainda estão presentes nos tempos de hoje e servem como importantes chaves de leitura para melhor compreender essas organizações e essas mulheres. Com base em entrevistas e num questionário que foi aplicado às religiosas, procuramos explicar e desenvolver nosso olhar sobre a rotina que transcorre dentro dos mosteiros e que envolve “votos públicos” de obediência, castidade e pobreza. Importante salientar que a possibilidade e a experiência de ficar hospedada por uns dias num dos mosteiros, também contribuiu para essas informações e para a pesquisa, como um todo. Ao final, foi possível perceber que existem diferenças entre as três formas de clausuras, mas que, cada uma a sua maneira, consegue exercer um estilo de vida social no espaço público onde se insere e onde as influências externas, por vezes, conseguem vencer as “barreiras dos muros”, sejam eles visíveis ou invisíveis, fazendo com que as irmãs se esforcem e sofram readaptações, no entanto, para continuar mantendo sua forma de vida.pt_BR
dc.description.abstracten_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectMOSTEIROSpt_BR
dc.subjectRELIGIOSIDADEpt_BR
dc.subjectMULHERESpt_BR
dc.subjectSOCIOLOGIApt_BR
dc.titleVida e religiosidade nos mosteiros de clausura feminina no estado do Rio Grande do Sul: um estudo sociológico e comparativo entre Beneditinas, Carmelitas e Clarissaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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