| Abstract: | Essa dissertação pretende abordar o diálogo inter-religioso na perspectiva de Faustino Teixeira, em comunicação com outros autores e a Escritura. Especificamente, quer demonstrar como o Componente Curricular de Ensino Religioso pode contribuir para que o diálogo inter-religioso esteja presente no ambiente escolar. Nesse sentido o trabalho a seguir quer responder o seguinte questionamento: O Ensino Religioso é ou não um facilitador para o diálogo inter-religioso? Diante da contemporaneidade, onde a presença das diversas religiões é uma constância, em que com a globalidade e a tecnologia temos acesso rápido às informações, e por meio delas conhecemos a realidade cultural e religiosa de diversos povos, deparamo-nos com grupos que entram em conflitos frente a outros. Assim, faz-se necessário uma reflexão profunda e prática sobre a importância e relevância da abertura ao diálogo, considerando as pessoas não mais como opositoras, mas como interlocutoras que, por meio de uma atitude relacional, veem na alteridade seu apoio e condição para a construção da paz. Afinal, o divino rima com atitude pacífica que por meio do diálogo se transforma em aprendizado e mudança de si a partir do outro. A teologia católica tem apontado para o enfrentamento desse novo desafio de manter sua identidade não mais na nulidade das demais. Ao contrário, na experiência do diálogo com o outro, crendo que o espírito Santo é quem dirige tudo e todas as coisas e que, por isso, está presente em cada um de nós.
This dissertation intends to approach the interreligious dialogue in the perspective of Faustino Teixeira, but always in communication with other authors and the Scripture. Specifically, it wants to demonstrate how the Curriculum Component of Religious Education can contribute to the interreligious dialogue being present in the school environment. In this sense, the following work responds to the following question: Religious Education is or is not a facilitator for interreligious dialogue? In the face of contemporaneity, where the presence of the various religions is a constancy, that with globality and technology we have access fast to the information and through them we know the cultural reality and within it the religious of diverse peoples, we come across groups that enter in conflicts before others. Thus, it is necessary to have a deep and practical reflection on the importance and relevance of the openness to the dialogue, considering the people no longer as opponents but as interlocutors who by means of a relational attitude see in otherness their support and condition for the construction of peace. After all, the divine rhyme has a peaceful attitude that through dialogue becomes learning and self-change from the other. Catholic theology has pointed to the confrontation of this new challenge of maintaining its identity no longer in the nullity of the others, on the contrary, in the experience of the dialogue with the other believing that the Holy Spirit is who directs everything and everything and that, therefore , is present in each of us. |
